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Ex-jogador Cafu processa pirâmide de Bitcoin que promoveu

Após atuar como embaixador da Arbcrypto, empresa apontada como esquema de pirâmide financeira, o pentacampeão brasileiro Cafu está processando a empresa. Marcos Evangelista de Morais alega ter sofrido danos morais e materiais em razão de um ‘calote’ da empresa e uso de sua imagem de forma indevida.

No processo em questão, o ex-jogador de futebol cobra cerca de R$ 2 milhões mais indenização.

No último final de semana, um dos líderes do esquema, Eneas de Lima Tomaz, foi vítima de uma tentativa de homicídio em Atibaia, São Paulo, por dois policiais militares. Os agentes foram presos em flagrante e alegaram ter sido vítimas de um golpe promovido por Tomaz.

Entenda o caso

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Além disso, lançava mão de estratégias de marketing multinível com premiações por indicações e outras formas de rentabilidade.

No entanto, a empresa nunca teve autorização da Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) para oferecer investimentos coletivos.

O capitão do penta, Cafu, se envolveu com a Arbcrypto em 2019. Na época, ele começou a publicar vídeos nas redes sociais se dizendo “embaixador” da empresa.

Em abril de 2020, a ArbCrypto foi processada pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo de Goiás.

Como resultado da derrota, a Justiça bloqueou R$ 3 milhões de cada um dos réus – Cafu e os sócios da ArbCrypto, incluindo Tomaz. Ademais, determinou o bloqueio do site como medida cautelar.

Cafu processa Arbcrypto por calote

Segundo o Yahoo Notícias, no processo, a defesa de Cafu alega que a empresa indevidamente a imagem dele.

De acordo com a ação, quando as partes negociaram um contrato, em 2019, a suposta pirâmide se comprometeu a pagar R$ 1,98 milhão a Cafu pelo uso de sua imagem para alavancar o negócio.

Ficou acordado que o pagamento seria parcelado em 18 vezes. Entretanto, o ex-jogador de futebol afirma que nunca recebeu esse dinheiro.

Na ação, Cafu pede o pagamento dos quase R$ 2 milhões devidos. Além disso, quer indenização de R$ 100 mil por danos morais e materiais por ter seu nome envolvido no escândalo.

Por fim, a defesa também demanda que os réus arquem com os honorários advocatícios no valor de R$ 100 mil.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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