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Ex-cunhada e mãe do fundador do Grupo Bitcoin Banco são vítimas de sequestro em Goiás

Na manhã do último sábado, 30 de novembro, a mãe e a ex-cunhada de Cláudio Oliveira, fundador do Grupo Bitcoin Banco (GBB), foram sequestradas em Anápolis, Goiás. De acordo com uma publicação do portal Estado de Minas Gerais, a ex-cunhada de Oliveira foi coagida a entrar no carro do sequestrador por meio do uso de uma arma de fogo, além de revelar o paradeiro da mãe do proprietário do GBB.

Após sequestrarem ambas mulheres relacionadas a Oliveira, os suspeitos se direcionaram para outro município localizado no estado de Goiás, chamado Águas Lindas. Neste momento, um vídeo foi gravado e posteriormente enviado a Oliveira pelo suspeito, demandando uma quantia em dinheiro para a soltura das vítimas.

O suspeito foi identificado pela Polícia Civil de Unaí/MG como Luiz André Martins, que está presente na lista divulgada no processo de recuperação judicial do Grupo Bitcoin Banco. A quantia demandada por ele como resgate no vídeo é de R$8 milhões, embora na lista, o montante preso na plataforma TemBTC em seu nome seja de R$422.910,95.

A ex-cunhada e a mãe do fundador do Grupo Bitcoin Banco foram levadas até o município de Cabeceira Grande, que fica a 650 quilômetros de Belo Horizonte, capital mineira. Lá, elas foram mantidas em cativeiro na Fazenda Barreiro, tendo o proprietário da fazenda relatado à polícia uma movimentação de pessoas estranhas no local.

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A polícia dirigiu-se até lá e, ao ouvir o som das autoridades se encaminhado ao local do cativeiro, Martins correu rumo à mata e desapareceu. Além de Martins, outro suspeito não identificado pelas vítimas – por usar uma máscara cirúrgica, chapéu e óculos escuros – dirigiu os veículos utilizados no sequestro, uma vez que foi efetuada a troca dos veículos durante a parada em Águas Lindas.

O cativeiro onde as vítimas eram mantidas foi descoberto na madrugada de domingo, 01 de dezembro. Apesar de terem sido amarradas por Martins, as vítimas não foram feridas.

Oliveira ainda conversou com Martins ao telefone, afirmando que pagaria o valor de R$8 milhões. O CriptoFácil contatou o delegado responsável pela operação, que confirmou a ocorrência de um sequestro envolvendo a ex-cunhada e a mãe do fundador do Grupo Bitcoin Banco – derrubando a teoria de parte da comunidade de criptoativos que suscitou a hipótese de “farsa”.

Além disso, o portal Bhaz publicou, por meio de seu Twitter, um vídeo cedido pela Polícia Civil de Unaí, revelando o momento em que a ex-cunhada de Oliveira é sequestrada:

Além da Polícia Civil de Unaí, o CriptoFácil contatou a assessoria de imprensa do Grupo Bitcoin Banco, que compartilhou a seguinte nota:

“O GBB informa que o sequestro de familiares do empresário aconteceu neste sábado (30) em Anápolis/GO. A empresa informa que a Polícia Antissequestro e a Polícia Militar resolveram o caso de forma rápida e eficiente, resgatando as vítimas ilesas. As autoridades já identificaram os responsáveis por este ato violento e já está tomando as medidas necessárias. Não houve pagamento de nenhum valor aos sequestradores. Agradecemos aos policiais envolvidos pela agilidade e alto nível de profissionalismo que resolveram a questão preservando a segurança das vítimas.”

Leia também: URGENTE: Justiça aceita pedido de recuperação judicial do Grupo Bitcoin Banco

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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