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Ex-diretor da Unick não é encontrado e pode estar em fuga

Danter Silva, ex-diretor de marketing da Unick Forex, teve sua prisão preventiva revogada em março.

Entretanto, segundo o Jornal NH, Silva está “sumido”. Após diversas tentativas de intimação, não foi possível encontrar o ex-diretor da Unick.

A juíza da 7ª Vara Federal de Porto Alegre informou que “há suspeita de fuga”.

Coronavírus e a prisão preventiva

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, três diretores da Unick e o chefe do esquema foram “liberados” em março.

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Tendo em vista uma resolução do CNJ por conta do coronavírus, os quatro tiveram suas prisões preventivas revogadas.

Contudo, o primeiro problema já foi identificado. Intimações foram enviadas para Danter Silva constituir novo advogado, mas o ex-diretor da Unick não foi encontrado.

As últimas tentativas de encontrá-lo foram feitas na última sexta-feira, 19 de julho.

Além dos endereços, foi tentado contato com Silva por dois telefones, sendo as tentativas infrutíferas.

De acordo com a juíza Karine da Silva Cordeiro, “há suspeita de fuga” por parte de Silva.

Como condição para a liberação dos quatro réus do caso Unick, é necessário manter telefones e endereços atualizados.

Ainda segundo o NH, familiares de Danter Silva serão contatados. A juíza está considerando decretar a prisão preventiva de Danter Silva novamente.

Onde estão os bilhões?

Estima-se que a Unick tenha arrecadado R$ 28 bilhões e lesado um milhão de clientes.

Mesmo assim, Leidimar Lopes (chefe do esquema) e Danter Silva afirmam não possuir recursos para um novo advogado. Foi até mesmo nomeado um defensor público para Lopes.

Jornal NH relatou em meados de maio que a Polícia Federal continua investigando onde foram parar os bens da Unick. Investigações estão em andamento, focadas em paraísos fiscais localizados na América Central e na Europa.

Atualmente, R$ 250 milhões em bens e criptomoedas estão bloqueados. Segundo investigações do Ministério Público Federal, a Unick estava em um intenso processo de ocultação de bens, tendo até mesmo direcionado R$ 150 milhões a uma cooperativa.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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