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Ethereum pode perder 60% de hash rate por conflito com GPU

O Ethereum, a segunda principal criptomoeda do mercado, pode perder até 60% de seu poder de mineração devido a um “conflito” de seu software com placas gráficas (GPU).

Isso ocorre porque o arquivo DAG da placa gráfica Ethereum 4G está quase cheio e isso significa que a placa gráfica 4G não pode mais ser usada na mineração.

De fato, esta pode ser uma grande preocupação para os mineradores pois custa muito atualizar a memória de vídeo 4G para 8G.

Entenda o problema

A razão pela qual o Ethereum é difícil de ser minerado por equipamentos ASIC é seu algoritmo de consenso, o Ethash, que consome muita memória. Logo, esse algoritmo faz com que o chip ASIC, que é bom em computação, tenha pouca vantagem na mineração do Ethereum.

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No entanto, o algoritmo Ethash também tem desvantagens, pois gera arquivos DAG que são armazenados na memória. Portanto, cada bloco irá gerar um novo arquivo DAG, e esse arquivo conterá as informações criptografadas de todos os blocos anteriores.

Assim, os arquivos Dag crescem 520 milhões a cada ano e, segundo o investoon.com, atualmente, o arquivo DAG do Ethereum é de 3,59G. Além disso, estima-se que os arquivos DAG atinjam 4G até o final de dezembro de 2020.

“Atualmente, as placas gráficas 4G contribuem com mais de 60% do hash rate da rede Ethereum. Espera-se que de julho a agosto, essas placas gráficas 4G percam a capacidade de mineração”, declarou um minerador de Ethereum da China.

Hoje, os equipamentos de mineração baseado em GPU para Ethereum possuem diferentes sistemas operacionais, como os sistemas Windows 10, Windows 7 e Linux.

Desta forma, como o Linux consome menos memória, os equipamentos baseados em Windows 10 devem sofrer os problemas primeiro e parar de minerar.

O aumento do tamanho do arquivo DAG do Ethereum não é um problema que está no radar dos desenvolvedores do ETH. Porém, a mudança no algorítimo de consenso, de proof-of-work para proof-of-stake, que já está sendo debatida no ETH, pode ser uma saída para o problema.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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