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Há 20 dias, os participantes da rede Ethereum atualizaram o protocolo e implementaram a atualização Arrow Glacier. A mudança atrasou a transição do proof-of-stake (PoS) por mais seis meses e, nesta semana, o hash rate da rede atingiu recordes.
Pela primeira vez, as estatísticas dentro do intervalo de seis meses indicam que o hash rate de Ethereum ultrapassou 1 petahash por segundo (PH/s).
Enquanto isso, os mineradores de Ethereum (ETH) estão tendo lucros no final do ano. Afinal, um dispositivo ASIC de 1,5 giga hash por segundo (GH/s) fabricado pela Innosilicon rende cerca de US$ 84 por dia.
1 petahash ou 1.000 TH/s é muito mais do que os 1,51 TH/s dedicados à rede Ethereum em 21 de março de 2016. Isso é um aumento de 66.125% desde o primeiro hash rate registrado naquele dia até o hashrate atual.
Isso significa que seriam necessárias 1.000 máquinas top de linha de 1,5 GH/s para processar a rede Ethereum nos primeiros dias.
Com a rede próxima a 1 PH/s hoje, e se cada minerador usasse um dispositivo de 1,5 GH/s, 1 milhão de máquinas seriam necessárias para alimentar o Ethereum
O maior pool de mineração de ETH atualmente é ethermine.org com 282,63 TH/s. Em seguida, vem o F2pool com 134,81 TH/s. Poolin comanda 103,57 TH/s; Hiveon tem 93,32 TH/s; e Flexpool tem cerca de 46,17 TH/s.
Além disso, o minerador de Ethereum mais lucrativo hoje é o A11 Pro ETH de 1.500 MH/s da Innosilicon. Ele ganha US$ 84 por dia usando US$ 0,12 por quilowatt-hora (kWh).
O equipamento A10 Pro + ETH 750 (MH/s) da Innosilicon é osegundo minerador mais lucrativa. Ela obtém cerca de US$ 41,78 por dia usando as mesmas taxas.
Contudo, tudo pode mudar no ano que vem quando o PoS for ativado. Isso porque, com a ativação, o Ethereum vai acabar com a mineração baseada em PoW. Dessa forma, todos os equipamentos de mineração de ETH atuais se tornarão obsoletos.
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