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Ethereum 2.0 pode tornar ETH mais valioso que Bitcoin, sugere relatório

O analista-sênior da Messari, Ryan Watkins, comentou sobre o Ethereum 2.0 em uma entrevista nesta quinta-feira (18). E, para ele, as atualizações da rede podem levar a um forte crescimento da Ether (ETH).

Watkins citou a revisão do Ethereum 2.0 e também a inclusão da Prova de Participação (PoS, na sigla em inglês). Essas mudanças podem levar a ETH a superar o Bitcoin como maior criptomoeda do mundo.

Argumentos vão ficando mais fracos, afirma analista

Segundo Watkins, os principais argumentos a favor do Bitcoin são a segurança. De fato, a blockchain e a política monetária atual são muito mais seguras que as do Ethereum.

O Bitcoin opera há mais de 10 anos sem nenhum tipo de falha ou mudança radical. Já o Ethereum teve o caso DAO, em 2016, com uma de suas maiores falhas.

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No entanto, a rede passou por grandes avanços. E, para Watkins, as melhorias do Ethereum 2.0 poderão fazer da rede ainda mais segura que o Bitcoin.

“O argumento do Bitcoin sobre a ETH como uma reserva de ativo de valor é de política monetária muito previsível e a blockchain sendo muito segura. Acho que com a mudança para o Ethereum 2.0 e a prova de participação, o Ethereum pode ser potencialmente mais seguro do que o Bitcoin”, afirmou.

Escassez da ETH e diversidade de aplicações

Outra vantagem do Bitcoin sobre a ETH é o fato dele ser escasso. O Bitcoin possui uma quantidade limitada de criptomoedas que serão emitidas, apenas 21 milhões.

Já a ETH não possui essa quantidade limitada. Porém, o Ethereum 2.0 pode trazer mudanças importantes nesse sentido.

Watkins enfatizou a mudança econômica em meio à transição Ethereum 2.0. Essa mudança seria o mecanismo de queima de tokens ETH.

O mecanismo em questão faria a destruição de ETH a uma taxa superior à criação de um novo suprimento. Com isso, a tendência é que a oferta do token seja reduzida ao longo do tempo.

“A política monetária da ETH vai realmente mudar no Ethereum 2.0. Ela não apenas será menos inflacionária do que o Bitcoin, mas sim deflacionária. Então, a cada ano, há cada vez menos ETH em existência por causa da queima dos tokens”, afirma.

Por fim, Watkins destacou a diversidade de aplicações que são desenvolvidas para o Ethereum. Esta é uma vantagem que o Bitcoin, segundo ele, não possui.

Para ele, o setor de aplicativos descentralizados seguirá em expansão. Isso atrairá novos usuários para o Ethereum em um ritmo maior do que o Bitcoin ao longo do tempo.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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