ETFs de criptomoedas já atraem instituições brasileiras

Conforme noticiado pelo Cointelegraph Brasil, a gestora Verde Assets Management comprou R$ 126 milhões em cotas do ETF HASH11. Trata-se do ETF composto por diferentes criptomoedas ofertado pela Hashdex na B3.

A compra foi feita para integrar o fundo Verde Master Multimercado, fundo multimercado da gestora. Agora, o somatório de cotas do HASH11 representa 0,52% do total do fundo.

Além da Verde, a O3 também comprou cotas do HASH11, aponta a publicação.

ETFs começam a atrair instituições

Daniel Mathias, CIO da O3, afirma que os fundos da gestora são compostos por ações de empresas puramente techs, bem como por health techs. Ou seja, empresas do ramo tecnológico e empresas que mesclam saúde e tecnologia.

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Mathias menciona Microsoft, Amazon, Salesforce, Danaher e Thermo Fisher. Nesse contexto, entram as cotas do HASH11, que também integram fundos da empresa.

Apesar de uma pequena parcela de 0,25%, o executivo reforça que é preciso “estar aberto e atento” às novas tendências. “Negar a existência das coisas é um convite para ser atropelado”, afirma Mathias.

Desta forma, os ETFs de criptomoedas já estão sendo adotados por gestoras brasileiras. Além disso, vale ressaltar que estes são os casos divulgados, sendo possível ainda que outras empresas tenham exposição a criptomoedas por meio de ETFs sem conhecimento do público.

Investimentos diretos

Além dos ETFs, algumas empresas estão fazendo investimentos diretos ou comprando cotas de outros fundos. A Empiricus afirmou ter comprado R$ 100 mil em Bitcoin por meio de cotas em um fundo da gestora Vitreo.

Mais recentemente, a startup Yubb revelou ter alocado 15% de seus recursos na compra da maior criptomoeda em valor de mercado. Diferente dos outros exemplos listados, a compra foi feita diretamente em exchanges.

Embora as compras de empresas brasileiras não sejam de quantias astronômicas, como os montantes adquiridos por Tesla e MicroStrategy, o interesse é algo positivo.

Mais uma vez, é importante lembrar que parte do investimento institucional não chega ao conhecimento público. Assim, é possível que outras empresas já estejam no mercado.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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