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Estudo mostra que menos de 10% da classe média chinesa investe em criptomoedas

Segundo um estudo citado pela agência de notícias Cointelegraph recentemente, menos de 10% da classe média chinesa está investindo em criptomoedas após a proibição do governo.

O relatório chamado “Livro Branco de 2018 sobre a Nova Classe Média” foi preparado pelo escritor financeiro chinês e professor da Universidade de Xangai Zhejiang Wu Xiaobo. No estudo, Wu decifrou os hábitos de investimento dos membros da classe média chinesa. A mais nova edição marca a primeira vez que o Bitcoin (BTC) ou criptomoedas apareceram no relatório anual.

Para obter dados suficientes para o relatório, Wu e sua equipe realizaram uma pesquisa com 100 mil pessoas e coletaram 1 milhão de dados de outras fontes. De acordo com o estudo, a moeda digital é o ativo menos popular nos portfólios de investimento dos respondentes – uma estatística esperada, dada às medidas rigorosas anti-criptomoedas de Pequim.

De acordo com Wu, a classe média do país é avessa ao risco, pois apenas 9,2% dos entrevistados afirmaram que aceitariam perdas superiores a 15%. Assim, é improvável que eles invistam em Bitcoin ou em outros criptoativos devido à sua alta volatilidade.

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O governo chinês iniciou uma campanha contra atividades relacionadas aos criptoativos em 2017. Em setembro daquele ano, os reguladores fecharam todas as exchanges de criptomoedas do país, além de proibirem as ofertas iniciais de moeda (ICO, na sigla em inglês). O banco central do país, o Banco Popular da China, alertou repetidamente os cidadãos sobre os riscos do comércio de criptomoedas.

Em agosto de 2018, Pequim proibiu promoções relacionadas a criptomoedas na região da capital, depois estendendo a proibição para o Distrito de Desenvolvimento de Guangzhou.

Em um esforço para cumprir as novas regras, o aplicativo de mensagens chinês WeChat bloqueou um número significativo de contas relacionadas às criptomoedas, enquanto a gigante de tecnologia Baidu fechou pelo menos dois fóruns populares relacionados aos criptoativos.

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Amanda Bastiani

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