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Estudante de 21 anos é condenado a 10 anos de prisão por roubar milhões em cripto hackeando chips de celular

Um estudante de 21 anos dos Estados Unidos que roubou mais de US$7,5 milhões em criptoativos por meio de hacks de chips de celulares de suas vítimas foi condenado a 10 anos de prisão, conforme mostra o artigo publicado pela agência de notícias Coindesk.

A Procuradoria Distrital do condado de Santa Clara anunciou nesta segunda-feira, 22 de abril, que o ladrão Joel Ortiz havia hackeado os celulares de pelo menos 40 pessoas. Ortiz era um “prolífico” hacker de chips de celulares, o Gabinete do Advogado disse, acrescentando que em um crime em maio de 2018, ele roubou mais de US$5,2 milhões “em minutos” de um empresário do setor de criptomoedas em Cupertino, Califórnia, EUA.

Ele gastou “generosamente” os fundos roubados, incluindo US$10 mil em clubes de Los Angeles, contratando um helicóptero para ir a um festival de música e roupas da Gucci, de acordo com o anúncio.

Ortiz foi levado em custódia no Aeroporto Internacional de Los Angeles no ano passado e não contestou (aceitando as acusações, mas não se declarando culpado) as 10 acusações de roubo no início deste ano.

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Depois de duas audiências, Ortiz foi condenado na última sexta-feira, 19 de abril, pelo juiz Edward Lee do condado de Santa Clara, tornando-se uma das primeiras pessoas nos EUA a ser condenada por roubar criptomoedas através do hack de chips de celular.

O juiz Lee disse:

“Estes não são Robin Hoods. Estes são bandidos que usam um computador em vez de uma arma. Eles não estão apenas roubando alguma moeda etérea e experimental. Eles estão roubando fundos de faculdade, hipotecas residenciais, vidas financeiras das pessoas.”

O caso foi investigado pela Força-Tarefa REACT (Equipe Regional de Aplicação das Equipes de Computadores Afegãos), que posteriormente apreendeu US$400.000 de Ortiz após sua prisão. O restante dos fundos foi gasto ou foi escondido, disse o Gabinete do Procurador.

Os hacks de chips de celulares – nos quais os invasores conseguem clonar chips de celulares das vítimas para acessar contas online – são um meio cada vez mais popular de roubo de criptomoedas. No início deste ano, um homem de 20 anos de idade de Ohio foi formalmente acusado na Suprema Corte de Nova York por roubar identidades e criptomoedas de mais de 50 vítimas nos EUA por meio da mesma técnica.

Em novembro, a empresa de advocacia norte-americana Silver Miller apresentou ações judiciais contra as empresas de telecomunicações AT&T e a T-Mobile em nome de vítimas de hacks, dizendo que um de seus clientes havia perdido mais de US$621.000 em criptomoedas dessa maneira.

O escritório de advocacia alegou:

“Ao deixar lacunas em seus protocolos de segurança e não treinar e monitorar adequadamente seus funcionários, os provedores de celulares ajudaram os ladrões a controlar remotamente os chips dos smartphones das pessoas, acessar registros financeiros e informações de contas das vítimas e esvaziar as contas de criptomoeda e outros bens valiosos.”

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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