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Estabelecimentos em São Paulo têm sistemas invadidos por malware que exige resgate em Bitcoin

Diversos estabelecimentos em São Paulo tiveram seus sistemas invadidos por um malware que “sequestra” computadores e costuma exigir um resgate em Bitcoin.

Foi o que afirmou Fernando Blay, sócio da Altec, empresa responsável pelo sistema dos estabelecimentos que foram atacados nos últimos dias. Segundo Blay, o hack pode ter sido um ataque global motivado por uma falha de atualização no sistema. 

De acordo com uma matéria da revista Veja São Paulo, um dos estabelecimentos atingidos foi o Bar do Dona Onça, localizado no Centro. Nesta quarta-feira, dia 3 junho, seria o primeiro dia de atendimento delivery do bar, que está fechado desde o fim de março por conta da pandemia do coronavírus.

No entanto, por volta das 12h o computador do bar “ficou preto”, conforme informou a chef do estabelecimento, Janaína Rueda. Assim, o problema só foi resolvido depois de ter sido feito um grande investimento em antivírus  mais potentes.

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Segundo Blay, este é um ataque semelhante ao do Ransonware, vírus disparado poucos anos atrás.

“Depois do ataque, precisamos formatar a máquina e reinstalar os sistemas operacional e de gestão do restaurante. Além recuperar os dados do backup”, explicou.

40 estabelecimentos podem ter sido atacados

Muitos outros locais também tiveram o sistema hackeado. Por exemplo, a lanchonete Hot Pork e a Sorveteria do Centro. Além deles, os restaurantes La Guapa e Mangiare Gastronomia também foram vítimas do ataque. Conforme explicou Benny Goldenberg, sócio da rede La Guapa e dono do Mangiare, os casos ocorreram no dia 2 de junho, por volta das 9h da manhã.

O empresário chegou a criar um grupo no WhatsApp com representantes do setor. Assim, eles estimam que 40 estabelecimentos podem ter sido afetados pelo malware.

Apesar dos hackers costumarem pedir um resgate em Bitcoin para devolver os dados do computador e não deixar rastros, isso não aconteceu. O que deixou os donos dos estabelecimentos ainda mais “encafifados”, disse a chef Janaína Rueda.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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