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Esperança? Bitcoin valorizou 50% nas duas últimas semanas de 2020

O preço do Bitcoin (BTC) registra queda de 4,27% nesta sexta-feira (17), operando pouco acima de US$ 47 mil. Contudo, o histórico da criptomoeda dá motivos para o investidor se manter otimista. Em 2020, o preço do BTC se valorizou 50% nas duas últimas semanas do ano.

No ano passado, após renovar sua máxima histórica, o BTC entrou numa forte tendência de valorização. Como resultado, a criptomoeda se valorizou de US$ 20 mil até os US$ 29 mil, preço atingido em 30 de dezembro.

Se o movimento ocorrer novamente, o BTC poderia fechar o ano a US$ 70,5 mil e, portanto, renovaria sua máxima.

Na comparação de médio prazo, o desempenho da criptomoeda é ainda mais forte. Afinal, três anos atrás o BTC atingiu seu fundo de US$ 3,1 mil, em 15 de dezembro em 2018. Ou seja, o preço se valorizou 1.516% desde aquela data.

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Cenário pode se repetir?

A maioria dos traders atribuiu as recentes quedas no preço ao banco central dos Estados Unidos (Fed), que poderia sinalizar um aumento de juros no início do ano. Essa política poderia afetar o preço de ativos de risco, incluindo as criptomoedas.

Só que a decisão do Fed foi mais branda do que o esperado. Os juros de fato serão aumentados, mas não ocorrerão até 2022. Dessa forma, com o fim do temor, o BTC pode ser preparado para outra etapa, de acordo com Venture Founder, analista da CryptoQuant.

Ele acredita que, com o fim do temor macroeconômico, os aspectos técnicos do BTC ainda estão intactos, com uma “minúscula” divergência de alta do Índice de Força Relativa (RSI, na sigla em inglês) se formando.

Em outras palavras, o RSI aponta para um fortalecimento do movimento de alta no preço. Logo, o analista destaca que o ímpeto geral pode mudar e o BTC pode replicar a execução de 2020.

Para isso acontecer, o BTC precisa romper resistências e chegar pelo menos até US$ 51,5 mil, para estabelecer um suporte em US$ 46 mil. Se romper os US$ 51 mil, o preço deve ganhar impulso para buscar novas valorizações.

Um ano de volatilidade

Este ano começou em alta, com o Bitcoin mapeando novos ATHs com frequência. Ele atingiu um pico de US $ 65.000 em abril, quando tudo parecia otimista, mas caiu em valor nos meses seguintes, quando a China reiterou sua proibição à criptografia e à demissão de mineradores.

O desempenho do segundo semestre, sobretudo no início do mês de novembro, gerou otimismo no mercado. Na primeira metade do mês, o BTC voltou a atingir sua máxima e chegou aos US$ 67 mil. Com isso, o mercado renovou as esperanças em um ano mais positivo.

No entanto, o preço caiu ao longo da segunda quinzena e chegou a perder 30% de seu valor. O preço fechou novembro com queda de 7,11%, devolvendo todos os ganhos obtidos.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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