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Especialistas brasileiros destacam Bitcoin como espinha dorsal de uma nova era

Muitos especialistas em criptomoedas não têm medido palavras para salientar o positivo impacto que a tecnologia blockchain pode trazer para a sociedade.

Para Mauricio Magaldi Suguihura, líder de blockchain da IBM na América Latina, a tecnologia impactará diferentes setores, em especial no auxílio às empresas a obterem melhores dados de complience por meio de aplicações permissionadas, como é o caso do Hyperledger Fabric.

“As empresas precisam identificar com quem estão falando. As grandes crises de confiança nas indústrias forçaram as grandes empresas a terem mais regras de compliance. Nesse cenário, a blockchain permissionada vai ajudar”, disse Suguihura ao jornal Valor Econômico.

Gil Giardelli, pesquisador, professor e ativista da web, também destacou em outra oportunidade a importância da cadeia de blocos.

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“Blockchain é um novo conceito que vai levar a discussão sobre o próprio conceito do que é o Estado Nação, a educação da forma como é concebida até hoje, o espaço concreto e a ala cronometrada já não cabem mais neste novo cenário. A democracia que eu prezo muito e que eu acho que é o melhor que nós temos hoje, infelizmente, está sendo completamente destroçada, não só aqui, mas no mundo inteiro”, destaca Giardelli.

Rosine Kadamani, cofundadora da Blockchain Academy, o principal instituto de formação profissional em criptomoedas  e blockchain no Brasil, destaca que esta é a primeira vez na história que as pessoas têm acesso a um dinheiro criado para não ter fronteiras.

“O Bitcoin surgiu a partir de um conjunto de tecnologias seguras que também permitem a criação uma série de novos projetos de criptomoedas. Isso é transformador porque é um dinheiro que não é gerado por um Estado e tem capacidade de ser global. (…) a perspectiva em torno disso é que está sendo criado um sistema financeiro paralelo ao sistema financeiro tradicional, independente de governos. O bitcoin não está em nenhum lugar especificamente, mas, ao mesmo tempo, está em todo lugar. É, ao mesmo tempo, desterritorializado e onipresente”, destaca Kadamani.

Na reportagem do Valor, Fernando Ulrich, responsável por criptomoedas e blockchain da XP Investimentos, diz que, embora seja difícil fazer previsões mais específicas sobre seu impacto, a tecnologia das criptomoedas é tecnologia de base, tal qual a eletricidade e a internet e portanto permitirão que um amplo leque de novas aplicações, ainda não imaginadas, sejam desenvolvidas a partir delas.

“Pela primeira vez na história da humanidade, qualquer pessoa, em qualquer lugar da terra, sem precisar pedir autorização a ninguém e com baixo custo, pode fazer uma transferência instantânea. Diversos setores poderão ser impactados: importação, exportação e tudo que envolve pagamentos entre países. É a mesma transformação do correio eletrônico, que permitiu enviar mensagens para qualquer lugar do mundo”, disse Ulrich.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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