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Especialista explica vantagens de receber em Bitcoin durante pandemia do coronavírus

Com a quarentena mundial exercida por conta do coronavírus e a preocupação em não alastrar o contágio, aqueles que podem recorrer ao trabalho remoto estão agindo desta forma. Não só complicações nas relações empregatícias estão sendo criadas, como também a economia mundial tem passado por períodos de crise – até mesmo o Bitcoin.

Em meio a tudo isso, moedas têm desvalorizado em relação ao dólar, como o Real – que já ultrapassou a proporção de 1:5, fazendo com que um dólar valha mais de cinco Reais. Com isso, é preciso “blindar” as economias, e talvez uma boa forma de fazer isso seja por meio do Bitcoin.

É aí que dois cenários se unem: e se fosse possível receber parte do salário em Bitcoin?

Começando aos poucos

Para os entusiastas de criptomoedas que entendem a proposta do Bitcoin e acham interessante guardar o criptoativo, receber o pagamento já em BTC facilita muito. Especialmente aqueles que trabalham fazendo “freela” para diversas empresas, onde o BTC pode ser ainda mais útil. Nesse ponto, a alta do dólar tem um ponto positivo: as quedas do Bitcoin não “machucam” tanto dentro do Brasil, sendo o BTC ainda mais viável em solo nacional.

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Visando entender melhor essa relação, o CriptoFácil conversou com Fabiano Dias, da BitWage. BitWage é um serviço que faz o intermédio entre um prestador de serviço e uma empresa, caso o prestador de serviço queira receber em criptoativo.

Ao ser perguntado sobre a real vantagem de receber em Bitcoin, Dias traça um paralelo com a recente notícia de que os Estados Unidos estão planejando um dólar digital:

“A gente [BitWage] acredita, agora com a certa adoção de um dólar digital, numa tentativa de tornar mais rápido e eficiente o processo de transação entre quem manda e quem recebe dinheiro. Este cenário mostra que a escolha do dinheiro logo no momento do recebimento é crucial. Na BitWage, oferecemos a divisão do pagamento em porcentagem, então para quem investe em criptomoedas, é possível separar 5% ou até 10% do salário em Bitcoin, por exemplo – ou no criptoativo que fizer mais sentido para o cliente.”

Conforme explicado por Dias, receber em criptoativos – especialmente quando se escolhe quanto e em qual criptoativo – é vantajoso por “poupar o pagador de comprar a criptomoeda”. Além disso, ele acrescenta que isso também facilita o acesso das pessoas ao mundo das moedas digitais.

“Uma coisa puxa a outra. A pessoa se interessa, aprende a ler um mercado, um gráfico de velas, ainda que só o básico. Quem aprende sobre isso, tem um maior controle sobre a própria vida financeira, não acha?”

Por fim, Dias termina falando sobre o impacto do Coronavírus no mercado de criptoativos:

“O mercado de criptomoedas está aí para isso, para sofrer estresse. É importante testar seu potencial, se ele é capaz de envergar sem quebrar, como um estilingue. A atual crise é, mais do que nunca, mais um caso em que podemos ver como o Bitcoin se comporta em cenários extremos.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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