Foto: Axie Infinity
Depois de uma queda de mais de 80% desde sua alta histórica, o preço do Axie Infinity (AXS) vê seu valor começar a subir novamente.
Depois da falência do par UST-LUNA, que levou todo o mercado de criptomoedas a perder bilhões, os touros do AXS parecem querer retomar o controle.
Conforme apontou o analista Filip L, a alta do AXS pode não ser duradoura devido a questões de macroeconomia, principalmente as ligadas ao Federal Reserve (Fed) e à inflação nos Estados Unidos.
“Os comentários do Fed sobre a inflação jogaram água fria em um prato quente quando os investidores começaram a se preparar para o rali do AXS. Os mercados globais recuaram e a alta nas criptomoedas está sendo reduzida. Agora, ao invés de subir, os criptoativos, correm o risco de cair para novos mínimos da semana”, disse.
Ainda segundo ele, como o cenário econômico global não está favorável, é provável que o preço do AXS caia 20%.
“O movimento de preço do Axie Infinity nesta semana mostra mais uma vez a importância de um banco central e a reação que ele tem em todos os ativos, incluindo as criptomoedas”, disse Filip.
De acordo com o analista, embora as criptomoedas não sejam regulamentadas pelo Fed ou por qualquer outro banco central, o fato de os mercados de ações estarem em desvantagem mostra que os investidores estão avessos ao risco devido a preocupações com o futuro da economia. Portanto, isso também impacta as criptomoedas.
“Espere ver os ganhos recentes sendo reduzidos já que há medo no mercado”, disse.
Por fim, ele aponta que neste cenário, o preço do AXS testará primeiro os primeiros US$ 19,59, com o risco de que os ursos aproveitem a oportunidade para baixar ainda mais o valor do AXS.
“O Fed admitiu que pode precisar reagir ao aumento da inflação e que essa reação pode causar choques maciços nos mercados, fazendo com que os investidores fujam para o dinheiro e fiquem fora de ativos de risco. Essa falta de novo interesse pode fazer com que o preço do AXS caia para o S1 mensal e o mínimo histórico em US$ 11,52, perdendo 45%”, concluiu.
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