Economia

ESG: Ethereum, Solana, Polygon e Aptos são as blockchains mais sustentáveis

Fatores Ambientais, Sociais e de Governança (ESG) estão se tornando cada vez mais críticos no mundo e na indústria de criptomoedas isso não é diferente. Diante disso, vários projetos de blockchain buscam ser mais sustentáveis do ponto de vista ambiental.

De acordo com um levantamento recente do CCData, em parceria com o CCRI, as blockchains mais sustentáveis do mercado cripto são: Ethereum, Solana, Polygon e Aptos.

Os resultados foram publicados no Benchmark de Ativos Digitais ESG de qualidade institucional da indústria. Este relatório, estabelecido pela primeira vez em julho de 2023, representa um marco significativo na integração de padrões ESG robustos no setor de criptomoedas.

Publicado em fevereiro, o relatório inclui classificações de ativos atualizadas e insights ESG. Ethereum, Solana, Polygon e Aptos alcançaram graus AA no Benchmark ESG.

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O Ethereum manteve sua nota máxima, com sua transição para Proof-of-Stake continuando a desempenhar um papel crucial em seu desempenho, segundo o estudo.

O Bitcoin, que precisa da mineração e, consequentemente de energia, obteve bons resultados nas áreas social e de governança. No entanto, seu impacto ambiental, principalmente devido ao seu alto consumo de energia e emissões de carbono, apresenta desafios significativos, resultando em sua nota B.

Conforme apontou o estudo, as preocupações ambientais relacionadas à intensidade elétrica das criptomoedas permanecem centrais. O Bitcoin, por exemplo, consome mais de 100 TWh por ano no total e cerca de 200 GWh por milhão de dólares de valor de mercado.

No geral, a demanda por eletricidade do Bitcoin representou 88% do total para os ativos digitais analisados. Trata-se de uma ligeira queda em relação a 90% no relatório anterior.

Além disso, o estudo mostrou que 33 ativos que dependem de um mecanismo de consenso com baixo consumo de eletricidade consomem pelo menos 10.000 vezes menos eletricidade do que o Bitcoin.

Custos Médios de Transação Continuam Desafiadores

O relatório também destacou que, embora tenha havido uma redução mínima nas taxas médias de transação desde julho, os custos permanecem proibitivamente altos. Isso ocorre, sobretudo, em plataformas líderes como Bitcoin e Ethereum.

“Esse problema persistente representa desafios significativos para a acessibilidade, restringindo o acesso e desencorajando uma adoção mais ampla”, destacou a CCData.

A indústria também viu um aumento dramático no engajamento do usuário. Os volumes diários de negociação dos ativos analisados dispararam para US$ 65,5 bilhões, contra US$ 26 bilhões em julho.

Esse crescimento se correlaciona com um aumento no número diário de carteiras ativas, que subiu de 6,4 milhões em julho de 2023 para 9,5 milhões em fevereiro de 2024.

Além disso, a adoção de governança on-chain está progredindo lentamente, com 16 dos 40 (40%) ativos facilitando o envolvimento direto da comunidade por meio de votação baseada em tokens ou delegação a validadores. Ao todo, 65% dos projetos agora têm um fórum oficial dedicado para discutir propostas de governança.

O benchmark ofereceu classificações ESG para 40 dos maiores e mais líquidos ativos de criptomoedas e é apoiado por milhares de horas de pesquisa, utilizando métricas qualitativas e quantitativas para avaliar uma ampla gama de parâmetros ESG.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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