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Escassez global de chips atinge mineração de Bitcoin na China

“Não há chips suficientes para suportar a produção de plataformas de mineração”. Foi o que afirmou Alex Ao, vice-presidente da companhia de chips e máquinas de mineração, Innosilicon.

Como resultado da escassez global, a produção de equipamentos usados para minerar Bitcoin está comprometida na China.

À rebote, os preços dos equipamentos estão nas alturas impulsionados também pelo aumento da demanda por Bitcoin.

Segundo um gerente de vendas da Jiangsu Haifanxin Technology, uma empresa que comercializa plataformas de mineração, os preços no mercado de segunda mão aumentaram de 50% a 60% no ano passado. Já os preços dos novos equipamentos mais que dobraram.

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Mineração comprometida

Conforme noticiou a Reuters nesta sexta-feira (22), o principal país afetado pela falta de chips é a China. Afinal, o país asiático atualmente domina o mercado de mineração de criptomoedas.

O cenário caótico está prejudicando mineradores menores. Ao mesmo tempo, segundo a Reuters, acelera uma consolidação da indústria que pode fazer com que os grupos com mais recursos lucrem com a alta do Bitcoin.

Isso porque os mineradores de Bitcoin precisam usar equipamentos cada vez mais modernos e potentes para conseguirem obter lucros com a atividade de validar as transações na blockchain.

Importante destacar que essa lucratividade depende do preço do Bitcoin, mas também do custo da eletricidade, da eficiência do equipamento e do poder de computação. Ou seja, quanto mais moderno e eficiente o equipamento é, menor é o seu custo e maior é o lucro. 

Causas e consequências

A escassez de chips está ocorrendo porque as principais produtoras de chips especialmente projetados para mineração, priorizariam o fornecimento de setores como eletrônicos de consumo, cuja demanda por chips é mais estável, disse Alex Ao.

A atividade de mineração interfere diretamente no preço da criptomoeda. Por isso, é observada de perto pelo mercado.

No momento da redação deste artigo o BTC está sendo negociado a US$ 32.450 (pouco mais de R$ 176 mil).

O preço apresenta uma queda de cerca de 11% na última semana. Ainda assim, está cerca de 700% mais alto em relação à mínima histórica de US$ 3.850 de março de 2020.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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