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Ernst & Young lança blockchain para melhorar eficiência e transparência nos governos

A Ernst & Young (EY), uma das Big Four (grupo composto pelas quatro maiores empresas de auditoria do mundo), anunciou nesta quarta-feira, 16 de outubro, por meio de um comunicado enviado à imprensa, o lançamento do EY OpsChain Public Finance Manager (PFM), uma solução baseada em blockchain e projetada para ajudar os governos a melhorar seus processos de gerenciamento financeiro de fundos públicos.

A expectativa da empresa é que o EY OpsChain PFM ajude governos a promover a transparência, fornecer resultados responsáveis ​​para os cidadãos e rastrear orçamentos, despesas e resultados. Para isso, ele usa blockchain para combinar programas de gastos governamentais com resultados tangíveis, mesmo que o financiamento possa passar por várias camadas de agências governamentais e de serviço público.

Os primeiros testes da aplicação foram feitos em Toronto, no Canadá, onde ela foi usada na maneira como as reconciliações e transferências de fundos interdivisionais são gerenciadas, como parte de seus esforços contínuos de transformação da gestão financeira.

“Com o compromisso de defender a vitalidade econômica, social e ambiental da cidade de Toronto, nossos funcionários se esforçam para implementar tecnologias que melhor nos ajudem a atender às necessidades crescentes de nossos residentes. O teste de novas tecnologias faz parte de nossa abordagem contínua à tomada de transformação da gestão financeira”, destacou Heather Taylor, diretora financeira da cidade de Toronto.

A EY destacou que “à medida em que governos ao redor do mundo estão modernizando suas cidades e transformando digitalmente seus processos, a tecnologia blockchain pode impactar positivamente os processos, desde a arrecadação de impostos até a abertura de dados aos gastos públicos”.

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No Brasil, uma iniciativa em conjunto entre os governos da Bahia, do Rio Grande do Norte e o Banco Mundial desenvolveu a plataforma SOL, também baseada em blockchain mas com foco nas contratações de serviços públicos por meio de licitação. No sistema, fornecedores registram suas ofertas e assinam contratos digitalmente e com “auditoria” em tempo real com o uso de DLT.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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