Categorias Notícias

Entenda o que são forks e airdrops

Alguns termos comumente usados no universo dos criptoativos como forks e airdrops não são tão simples de serem compreendidos, inclusive podem causar confusão.

Os forks e airdrops podem ser confundidos pelo simples fato de que ambos acontecimentos geralmente geram criptomoedas “extras” ou “grátis” aos usuários. No entanto, existem distinções importantes entre essas duas operações. Abaixo, explicaremos o forks e os airdrops, para que entenda as semelhanças e diferenças entre eles.

Forks

As criptomoedas, sendo bastante jovens e prósperas, já testemunharam várias montanhas-russas, algumas que podem ter sido inclusive propositalmente iniciadas, por exemplo, historicamente, todas as vezes que o Bitcoin sofre uma bifurcação em sua rede, uma grande névoa de especulação é gerada. Os forks tornaram-se objetos de bastante especulação no mercado das criptomoedas, por isso a busca pelo entendimento sobre eles tem aumentado.

Um “fork”, em poucas palavras, é uma atualização de software ou protocolo de uma criptomoeda. Como regra, essa atualização pode ou não ser compatível com as suas versões anteriores, isso é o que define um soft fork ou um hard fork.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

O soft fork, como mencionado acima, trata-se de uma atualização de software compatível com uma versão anterior, e isso pode acontecer e acontece a todo momento nos protocolos de muitas criptomoedas. Isso fornece aos nós da rede (nodes) não atualizados, a possibilidade de operar como antes e continuar processando transações enquanto o novo protocolo implementa suas novas regras. Nesse caso não ocorre o que chamamos de “bifurcação”.

Um hard fork ocorre quando os desenvolvedores de determinada criptomoeda lançam uma atualização de software não compatível com a versão anterior do seu protocolo dela, criando uma ramificação dessa criptomoeda com a ajuda do mesmo código básico. Nesse caso ocorre a criação de uma nova criptomoeda, como foi o caso do surgimento do Bitcoin Cash (BCH) a partir de uma divisão da rede do Bitcoin. Geralmente, todos os detentores da criptomoeda original podem adquirir a mesma quantidade da nova criptomoeda criada, e é nesse momento que pode ser confundido com um airdrop, mas isso falaremos mais adiante.

Alguns hard forks podem sofrer hard forks inclusive, como é o caso do Bitcoin SV (BSV), criptomoeda originada de uma bifurcação da rede do Bitcoin Cash. De acordo com o block explorer Blockchair, aproximadamente 20% dos nós do BSV ainda estão na versão mais antiga do software da criptomoeda.

Essencialmente, é a equipe de desenvolvedores, bem como as comunidades de mineração e entusiastas e investidores que geralmente estão por trás de um hard fork. Trata-se inclusive de resolver uma questão de consenso, quando diferentes grupos estão dispostos a levar a criptomoeda em direções diferentes. Assim, as ramificações da criptomoeda não são totalmente iguais: a original normalmente continua sem desviar de seu caminho inicial, enquanto a nova ramificação faz ajustes no código e em diferentes protocolos.

Para que uma nova criptomoeda originada de um hard fork obtenha a adesão de investimentos, é extremamente necessário que ela seja incluída nas plataformas de negociação. Algumas exchanges são conhecidas por terem alta adesão às criptomoedas originadas de hard forks, como por exemplo a HitBTC.

Airdrops

Um lançamento aéreo, por outro lado, é a distribuição de uma criptomoeda a um determinado grupo de investidores. Isso pode acontecer por meio de procedimentos como compras em ICOs (ofertas iniciais de moedas) e até mesmo como brindes oferecidos pelos desenvolvedores. No airdrops, os tokens são normalmente alocados aos detentores de uma blockchain preexistente, como Bitcoin ou Ethereum.

É este último ponto que cria confusão sobre a diferença entre um airdrop e um hard fork. Em cada caso, é comum que os titulares de uma moeda digital anterior recebam novos tokens, normalmente em um volume equivalente às suas participações atuais. No caso do hard fork do bitcoin cash mencionado acima, por exemplo, os titulares de bitcoin receberam uma quantidade equivalente de tokens de bitcoin em dinheiro em um momento designado pelos desenvolvedores do fork.

Em outros casos nos quais os airdrops acontecem, destaca-se a expansão do reconhecimento de uma nova criptomoeda. Após a criação da quantidade adicional de uma criptomoeda existente, ela pode ser entregue à uma gama maior de pessoas no mercado, o que causa um excesso de criptomoedas no mercado. Nesta perspectiva, um airdrop é diferente de um hard fork, pois não cria outra criptomoeda; ao contrário, forma uma oferta maior de uma criptomoeda que já existe.

Para receber forks e airdrops, as exchanges de criptomoedas normalmente exigem a manutenção da criptomoeda bifurcada na conta principal antes do evento, exatamente como a HitBTC explica. Também é essencial acompanhar as tendências e os anúncios nas mídias sociais. Novamente, para obter as informações atualizadas, a HitBTC sugere seguir seu Twitter, Facebook e Telegram.

Além disso, caso os usuários da HitBTC ainda não tenham recebido suas criptomoedas, a exchange possui um formulário de solicitação. Este é um serviço dedicado à experiência amigável que a HitBTC pratica ao longo dos anos desde 2013. 

Portanto, cabe a você usuário de criptoativos escolher sua montanha-russa para uma viagem agradável.

Leia também: Receita Federal dos EUA libera recomendações para declaração de criptoativos originados em airdrops e hard forks

Compartilhar
Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

This website uses cookies.