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Enquanto no Brasil ABCB processa Banco, na Colômbia, bancos fecham contas de exchanges

Os bancos da Colômbia estão fechando todas as contas de empresas relacionadas às criptomoedas. Segundo apurado, a decisão dos bancos está relacionada à falta de uma regulamentação sobre o assunto. Segundo o portal Cripto247, os bancos Bancolombia, BBVA e Davivienda fecharam as contas da exchange Buda.com.

Alejandro Beltran, CEO colombiano da Buda (que enfrentou o mesmo problema recentemente no Chile), confirmou a situação e o movimento teria sido espontâneo, sem uma coordenação estatal. Os bancos, por sua vez, confirmaram que as contas foram fechadas sem grandes explicações. O portal Cripto 247 liga a decisão dos bancos à uma carta interna do oficial de controle financeiro colombiano que circulou em fevereiro. A carta era um lembrete de que os bancos não estão autorizados a interagir com plataformas de criptomoedas.

Na semana passada, o senado colombiano realizou um debate sobre o potencial das criptomoedas e da blockchain no país. O senador do partido da Aliança Verde da Colômbia, Antonio Navarro Wolff, disse que a blockchain “poderia mudar a vida dos colombianos”.

No Brasil, o problema já ocorreu no passado, mas ainda há insegurança entre as exchanges quanto à situação. No entanto, como mostrou o CriptoFácil, a ABCB, Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain, enviou requerimento ao Conselho Administrativo de de Defesa Econômica (CADE), no qual solicita que o órgão impeça o fechamento de contas de exchanges ou serviços de criptomoedas por bancos, além de uma multa de R$11 bilhões para o Banco do Brasil, que já adotou um posicionamento restritivo à uma plataforma de criptomoedas no passado.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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