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Empresas fazem parceria para tokenizar carros de luxo

A plataforma de investimentos CurioInvest e a bolsa de ativos digitais MERJ Exchange se uniram para oferecer tokens apoiados por carros colecionáveis e luxuosos, incluindo uma Ferrari. De acordo com uma matéria publicada pela Bloomberg na última sexta-feira, 31 de janeiro, o objetivo das companhias é tornar os carros de luxo mais acessíveis.

O token, conhecido como CT1, será listado na MERJ, bolsa regulada sediada nas Seychelles, arquipélago localizado na África Oriental.

As empresas planejam tokenizar até 500 carros no valor de mais de US$200 milhões. Os carros, incluindo uma Ferrari avaliada em US$1,1 milhão, estará entre os primeiros da lista a serem tokenizados. Os veículos serão armazenados em um cofre na Alemanha, mas os titulares dos tokens não poderão dirigí-los. 

Democratização do mercado de capitais

Sobre o projeto, o chefe de estratégia digital da MERJ Jim Needham declarou:

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“Você pode ter um cara na Uganda capaz de investir em um carro raro mantido em um cofre em Stuttgart, tokenizado por uma empresa no Liechtenstein e tudo se encaixa nesse ambiente regulatório reconhecido.”

Segundo Needham, este é um desenho perfeito do que a tecnologia blockchain e a tecnologia de contabilidade distribuída podem, enquanto ferramentas, fazer para democratizar o mercado de capitais. Ele enfatizou também que o empreendimento se destaca por ser devidamente regulamentado:

“A tecnologia é realmente apenas metade da história – a outra metade é sobre regulamentação adequada (…) Você está falando de uma oferta muito bem regulamentada e bem organizada que será listada em uma bolsa de valores completa.”

Valorização dos “refúgios”

As empresas esperam que o valor de ativos raros e colecionáveis, como carros antigos, vinhos e jóias, continuem a se valorizar. 

De acordo com a empresa de consultoria imobiliária Knight Frank, os carros antigos apresentaram um retorno de mais de 330% nos últimos 10 anos até 2017. 

O fundador e diretor executivo da CurioInvest, Fernando Verboonen, destacou que obras de artes e carros colecionáveis são vistos historicamente como refúgios:

“Eles são mantidos por muito poucos e, trazendo uma tecnologia diferente, estamos possibilitando que todos se beneficiem desses recursos ou características que definem a classe de ativos como um todo”, acrescentou. 

Leia também: Ferrari, Lamborghini, Porshe e carros populares da Kriptacoin vão a leilão

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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