Economia

Empresas de criptomoedas entre as mais influentes da TIME

Três empresas cripto-nativas, ou seja, companhias criadas e que operam no ecossistema das criptomoedas e da tecnologia blockchain, aparecem na lista das 100 empresas mais influentes da TIME. A revista divulgou nesta quarta-feira (21) sua tradicional listagem “TIME 100 Most Influential Companies”.

A referida lista inclui: a Circle Internet Financial, emissora da stablecoin USDC; a Polygon Labs, responsável pelo ecossistema Polygon (MATIC); e a empresa de análises de dados Chainalysis. Essas empresas estão ao lado de companhias como, por exemplo, OpenAI (ChatGPT), TikTok, Disney, LVMH, entre outras grandes corporações. O Mercado Livre, que também aderiu às criptomoedas, também aparece na relação da TIME.

O TIME 100 Most Influential Companies reúne as empresas mais inovadoras, disruptivas e pioneiras em tecnologia global.

Criptomoedas na TIME

A Circle aparece na sessão de “líderes”. Don Steinberg, um dos autores da revista, classifica a empresa como “pioneira em um uso redentor para criptomoeda: ajuda humanitária”.

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Conforme o autor, em dezembro a Circle fez uma parceria com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados para distribuir a USDC por meio de carteiras digitais seguras para refugiados ucranianos. O objetivo da Cicle, como aponta Steinberg, é permitir transferências via blockchain “tão descomplicadas quanto o e-mail”.

Enquanto isso, a Polygon figura na sessão de empresas “inovadoras”. De acordo com Steinberg, a Polygon Labs está levando o blockchain para o mainstream. Na descrição na empresa, o autor menciona as parcerias da Polygon com empresas como Starbucks, Nike e Meta, que visam criar aplicativos mais seguros usando o mecanismo de manutenção de registros distribuído (blockchain).

Além disso, o autor lembra que o JPMorgan – que também está na lista da TIME – usou os protocolos da empresa, construídos sobre o blockchain Ethereum, para executar seu primeiro comércio baseado em blockchain.

Por fim, a Chainalysis consta no segmento de empresas pioneiras. Steinberg ressaltou que, em abril, o grupo militante Hamas disse que pararia de arrecadar dinheiro via Bitcoin. Isso foi uma vitória para a Chainalysis, cuja análise de dados ajudou Israel a apreender dezenas de contas.

Fundada em 2014, a empresa visa dar mais visibilidade aos registros de blockchain. Nesse sentido, a Chainalysis se tornou a empresa de investigação para rastrear crimes com criptomoedas, incluindo o caso da FTX, de Sam Bankman-Fried. Afinal, os advogados contrataram a Chainalysis para investigar a empresa depois de sua falência.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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