O Bitcoin (BTC) voltou a superar a marca de US$ 30.000 nesta quarta-feira (21) pela segunda vez em 2023. De acordo com dados do CoinGecko, a maior criptomoeda do mercado acumula uma alta de cerca de 16% nos últimos sete dias, impulsionada pelo aumento do interesse de players do setor de finanças tradicionais (TradFi).
No momento da redação desta matéria, o BTC está custando US$ 30.070, tendo superado a marca de US$ 30.000 às 12h35. A valorização diária é de cerca de 10%. A última vez que o Bitcoin atingiu mais de US$ 30.000 foi em abril de 2023.
Por que o Bitcoin subiu?
Na última semana, gigantes financeiros revelaram um forte interesse pelo mercado de criptomoedas, sobretudo pelo Bitcoin, o que ajudou a impulsionar os preços dos ativos digitais.
A gestora BlackRock, por exemplo, submeteu à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) no dia 15 de junho um pedido para lançar um fundo de investimento negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista (spot). A Coinbase é listada como a custodiante de Bitcoin para o ETF da BlackRock. Se aprovado, o ETF permitirá fácil acesso para os investidores obterem exposição às criptomoedas em um produto de uma das maiores empresas de Wall Street.
Em seguida, as gestoras WisdomTree e Invesco seguiram os passos da BlackRock e também apresentaram pedidos para lançarem seus próprios ETFs de Bitcoins spot.
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“A lista de anúncios de ETF de Bitcoin à vista por instituições maiores definitivamente trouxe de volta a alta nos mercados de criptomoedas”, disse Vijay Ayyar, chefe de mercados internacionais da CoinDCX, a maior bolsa de criptomoedas da Índia, à CNBC.
Exchange da Fidelity e solicitação do Deutsche Bank
Enquanto isso, chegou ao mercado na terça-feira (20) uma nova exchange de criptomoedas sem custódia, a EDX Markets (EDX). A plataforma em questão foi fundada por grandes instituições financeiras como Fidelity Digital Assets SM, Charles Schwab, Citadel Securities, Paradigm, Sequoia Capital e Virtu Financial.
De acordo com o anúncio, a EDX Markets vai permitir a negociação segura e compatível de ativos digitais por meio de intermediários confiáveis.
Por fim, fora dos Estados Unidos, o Deutsche Bank AG, o maior banco da Alemanha em ativos totais e número de funcionários, solicitou permissão regulatória para operar um serviço de custódia de criptomoedas. O gigante bancário europeu tem hoje um balanço total de mais de € 1,3 trilhão (R$ 6,8 trilhões).