Economia

Empresa brasileira fecha parceria com BlackRock para oferecer ETFs temáticos

A brasileira Avenue anunciou uma parceria com a gestora BlackRock para explorar a oferta de ETFs temáticos iShares, além de outros tipos de produtos oferecidos pela gestora. A parceria abre as portas para, em caso de aprovação, o oferecimento de ETFs spot de Bitcoin no Brasil.

Desenvolvidos na década de 1990, os ETFs (sigla em inglês para: Exchange Traded Funds) são fundos negociados em bolsa que proporcionam acesso a uma ampla gama de ativos através de um único investimento.

Eles oferecem diversificação entre diferentes classes de ativos, como ações, criptomoedas e Bonds, o que torna esses fundos bastante atraentes para os investidores. Uma das principais vantagens dos ETFs é a redução do risco de concentração em um único ativo ou setor específico.

Atualmente, o mercado americano possui mais de 3 mil ETFs listados, incluindo os de criptomoedas, totalizando um valor de mercado aproximado de US$ 7 trilhões.

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“Esses números evidenciam a crescente popularidade e confiança que os investidores depositam nesse instrumento financeiro”, declarou um comunicado da Avenue.

Para Alexandre Artman, gestor de operações da Avenue, a parceria traz uma maior solidez para a imagem da plataforma e transmite mais confiança aos investidores.

“Temos uma vasta experiência em investimentos no exterior e oferecemos diversas opções de ETFs em nosso portfólio desde o início. No entanto, essa colaboração com a BlackRock solidifica ainda mais a posição da Avenue no mercado, o que consequentemente transmite maior segurança aos investidores”, afirma.

ETFs no Brasil

Recentemente a história dos ETFs de criptomoedas nos EUA ganhou novos capítulos com os pedidos para o lançamento de um ETF spot de Bitcoin por gigantes como Black Rock.

O interesse inicial pela criação de ETFs de criptomoedas surgiu em meados da década de 2010, quando os investidores buscavam uma maneira mais acessível e tradicional de se expor ao mercado de criptomoedas.

No entanto, as preocupações com a volatilidade, custódia e manipulação de preços fizeram com que a Securities and Exchange Commission (SEC), a entidade reguladora dos mercados financeiros dos EUA, rejeitasse várias propostas de ETFs de criptomoedas.

Foi somente em 2021 que houve um avanço significativo nesse cenário. A primeira aprovação de um ETF de criptomoedas nos EUA veio com o ETF Purpose Bitcoin, lançado no Canadá em fevereiro de 2021. Essa aprovação gerou otimismo e pressionou as autoridades regulatórias dos EUA a reavaliarem suas posições.

Em outubro de 2021, a SEC finalmente aprovou o ProShares Bitcoin Strategy ETF, marcando o primeiro ETF futuros de Bitcoin nos EUA. Isso abriu as portas para outros ETFs de criptomoedas, com várias empresas apresentando propostas para ETFs que incluem Bitcoin, Ethereum e outros ativos digitais.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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