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Empresa aplica blockchain na luta contra a violência policial

Desde o assassinato de George Floyd, a violência e má conduta policial ganharam ainda mais atenção da sociedade em todo mundo. Agora, a tecnologia blockchain será uma aliada no combate à violência, brutalidade e má conduta policial nos Estados Unidos.

Protocolo PAN

Assim, para trazer mais transparência no que se refere a esses comportamentos, a organização Police Accountability Now (Responsabilidade Policial Agora, em tradução livre), desenvolveu o protocolo PAN.

Trata-se de um banco de dados descentralizado, baseado na blockchain do Ethereum e na tecnologia IPFS, que “não pode ser removido ou desligado”.

De acordo com um comunicado sobre o lançamento do protocolo, publicado nesta terça-feira, 16 de junho, a iniciativa é resultado da falha por parte dos governos locais e federais em todo o país em combater ações policiais violentas.

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Sindicatos eliminam registros de má conduta

Uma das justificativas do projeto é o fato de os sindicatos policiais dos EUA terem disposições que eliminam ou destroem registros de má conduta. Além disso, em alguns casos, os sindicatos impedem que esses registros divulgados ao público.

“Esse problema existe há décadas e permanece constante. Não precisamos mais votar em uma ferramenta como essa, ou pedir aos políticos por transparência no que se refere a má conduta”, diz o comunicado.

Espaço de fala para vítimas e policiais

A expectativa é capacitar as vítimas da má conduta policial em todo o país a denunciarem sem medo de retaliação. Por outro lado, o projeto quer permitir que os próprios policiais denunciem seus colegas sem se preocupar com suas carreiras.

“Esperamos deixar claro para os policiais que eles não podem cometer crimes ou outras atrocidades e se esconder atrás de um crachá com um forte contrato sindical. As pessoas poderão ver todos os relatórios de má conduta arquivados contra eles. O protocolo e os dados estão abertos”, enfatizou.

Rede de testes é lançada

Desta forma, foi lançada já no dia 16 a rede de testes chamada Kovan. Esse banco de dados cobre os departamentos de polícia nas 50 principais cidades dos EUA por população. Assim, os cidadãos já podem registrar uma reclamação anônima em qualquer uma das 50 cidades listadas.

“A partir de agora, qualquer pessoa e todos podem aproveitar esse protocolo, os documentos estão aqui. A imprensa local pode analisar aqui todas as reclamações e as evidências associadas. E pressionar os departamentos e políticos locais a melhorar seu policiamento”, finalizou a organização.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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