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Emissora dos Fan Tokens da Seleção lançará exchange no Brasil em fevereiro

A exchange de criptomoedas com sede na Turquia, a Bitci, que emitiu os Fan Tokens da Seleção Brasileira de Futebol, anunciou sua entrada oficial no Brasil.

De acordo com uma reportagem da Reuters, publicada nesta segunda-feira (31), a Bitci vai lançar uma plataforma de negociação de criptoativos para os brasileiros já em fevereiro.

A iniciativa faz parte da estratégia da empresa de expansão internacional. Além do Brasil, a plataforma turca quer entrar também no mercado espanhol.

Conforme destacou o presidente-executivo da Bitci, Onur Altan Tan, em entrevista à Reuters, a empresa está focada no Brasil porque tem no país “ativos valiosos”:

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“Estamos abrindo uma exchange de criptomoedas no Brasil porque temos ativos valiosos lá. Liberamos tokens de torcedor da seleção brasileira e fizemos acordo com seis outros clubes”, disse Tan.

Sobre a Bitci

A Bitci foi fundada em 2018 na cidade turística de Bodrum, no sudoeste da Turquia. Além de operar uma exchange, a empresa possui uma instalação de mineração e uma blockchain vinculada à sua plataforma de câmbio e pagamento.

Um de seus principais produtos são os Fan Tokens. Esses ativos digitais promovem mais engajamento entre torcedor e organização esportiva e funcionam como uma nova fonte de renda para os clubes.

No Brasil, a Bitci ficou conhecida depois que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que lançaria os tokens de torcedor em parceria com a plataforma.

O lançamento foi um sucesso. Afinal, os tokens Brazilian Football Team (BFT) se esgotaram em apenas 30 minutos após uma rodada de pré-venda. Ao todo, a CBF disse ter arrecadado R$ 90 milhões.

Contando com o BFT, a Bitci já lançou 25 Fan Tokens, incluindo o da Seleção da Espanha, o do Wolves, clube da Premier League e dos Rangers, da Premiership escocesa. Conforme revelou a Bitci, a meta é ter mais de 50 Fan Tokens lançados até o final de 2022.

De olho no mercado de Fan Tokens

É justamente no mercado de tokens de torcedor que a Bitci está de olho no Brasil. Segundo Tan, a empresa espera que uma plataforma brasileira aproxime os clubes do Brasil da Bitci.

Os direitos exclusivos da Bitci sobre os tokens devem ser uma oportunidade para crescer no Brasil, acrescentou Tan.

“Nosso objetivo é alcançar o líder de mercado local em muito pouco tempo com a ajuda de tokens… Lançaremos no Brasil em fevereiro e depois na Espanha em março.” 

Tan disse ainda que depois disso, a Bitci planeja abrir exchanges de criptomoedas em alguns países da Ásia Central, Índia e Rússia este ano.

Enquanto o mercado cripto segue em expansão no Brasil, na Turquia o clima não é tão amistoso. No ano passado, as autoridades turcas proibiram o uso de criptoativos para pagamentos. Ao mesmo tempo, algumas exchanges locais foram investigadas por fraude.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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