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Economista da Mercado Bitcoin diz que as criptomoedas são uma boa alternativa de investimento atualmente no país

O cenário de eleição presidencial impacta em uma maior volatilidade no mercado financeiro tradicional e transforma os criptoativos em um investimento seguro e atraente para quem busca proteção do capital. A opinião é de Luiz Calado, economista-chefe da exchange Mercado Bitcoin.

De acordo com Calado, em períodos de incerteza político-econômica cresce a busca por Bitcoins e outras criptomoedas como reserva de valor.

“O Bitcoin e as demais criptomoedas estão menos expostas ao risco Brasil. As indefinições sobre o cenário econômico brasileiro afetam muito pouco a volatilidade delas, uma vez em que são ativos descentralizados e seu preço é definido por uma oferta e demanda em todo o mundo”, analisa Calado. “Se o investidor pensa em proteger seu capital diante de turbulências locais – que estão a impactando diretamente a Bolsa de Valores e o dólar –, os criptoativos são ótimas alternativas.”

No entanto, o economista ressalta que ativos digitais precisam ser analisados como investimentos de longo prazo, voltados à proteção de capital. Como exemplo, ele lembra que no último ano (desde outubro de 2017), o Bitcoin teve uma valorização de mais de 80%, mesmo com a correção de preço sofrida a partir de um pico que ocorreu em dezembro do ano passado.

Imunidades e tendência de valorização

Calado também sinaliza que criptoativos estão imunes a riscos de desgovernança, presentes em algumas empresas brasileiras. Para elucidar seu ponto, citou o caso recente de uma companhia que anunciou um acordo que poderia lesar os seus investidores em um valor superior a R$150 milhões. Com a notícia, o preço da ação caiu 30% num único dia.

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Para Calado, há uma tendência de valorização dos criptoativos em longo prazo.

“Há um espaço potencial de crescimento desse mercado. Acredito que com uma regulação no Brasil favorável à inovação e à possibilidade de entrada de investidores institucionais, o Bitcoin entrará em um novo patamar”, completa.

Atualmente, a Mercado Bitcoin tem mais de 1 milhão de usuários cadastrados em sua plataforma, que hoje negocia três criptomoedas: Bitcoin, Litecoin e Bitcoin Cash. Vale destacar que os investidores de criptomoedas só na plataforma já ultrapassam o total de 730 mil pessoas físicas cadastradas (em agosto de 2018) em toda a B3, a bolsa de valores brasileira.

Em outros países, a busca por criptoativos em momentos de turbulência no cenário local também chama a atenção. Recentemente, a lira turca desvalorizou 37,9% em relação ao dólar em um período de três dias. Durante a crise, a Koinim, principal corretora de criptomoedas do país, registrou um aumento de 63% em volume negociado.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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