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Economista da Allianz diz que o Bitcoin sobreviverá mas não substituirá o dinheiro tradicional

O Bitcoin e, com ele, o mercado de criptomoedas sobreviverão, pois marcam uma tendência de digitalização da economia que está aqui para ficar, no entanto, as criptomoedas não substituirão o dinheiro fiduciária, segundo o economista-chefe da Allianz Mohamed El-Erian.

“Criptomoedas existirão e se tornarão cada vez mais difundidas na sociedade, mas farão parte de um ecossistema. Mas elas não serão o padrão da economia, como alguns acreditavam que seriam”, disse El-Erian na conferência Consensus Invest, em Nova York.

El-Erian disse que o Bitcoin não pode substituir o dinheiro fiduciário porque criptomoedas são commodities – não moedas. “Eles não têm os atributos intrínsecos de uma moeda e, portanto, não vão substituir o dinheiro”, observou ele apontando que o atual mercado de baixa verá uma mudança radical graças ao crescente interesse de investidores institucionais.

“Estamos vendo uma rotação acontecendo – o varejo está se tornando mais razoável e as instituições estão começando a se firmar neste mercado. Isso é bom no longo prazo”, reforçou argumentando que os preços do Bitcoin estavam supervalorizados e que o valor “real” do criptoativo deve girar em torno de US$5 mil e que a recente queda não foi inesperada, porque o mercado passou por um ciclo de consumo excessivo que levou os preços do Bitcoin a quase US$20 mil. Isso foi seguido por um período reativo de superprodução que alimentou a atual liquidação.

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Este é um sentimento compartilhado por Barry Silbert, fundador do Digital Currency Group. que destacou  que as recentes e dramáticas flutuações do mercado são as inevitáveis ​​dores do crescimento que ocorrem em qualquer nova indústria. Depois de superar as bolhas e as correções do mercado, Silbert chamou o mercado atual de baixa como uma “oportunidade fantástica” para os investidores.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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