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Dono da pirâmide de Bitcoin sul-africana Mirror Trading é preso no Brasil

O sul-africano Johann Steynberg, acusado de aplicar um golpe bilionário com criptomoedas em seu país de origem, foi preso nesta quinta-feira (30) em Goiânia (GO). 

Agentes do batalhão de Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro) da Polícia Militar (PM) fizeram a prisão do suspeito por uso de documento falso.

Com ele, a PM encontrou duas identidades falsas, dois laptops, um celular, além de seis cartões de crédito.

Pirâmide de Bitcoin na África do Sul

Steynberg é suspeito de montar um esquema de pirâmide financeira na África do Sul. A fraude que teria lesado mais de 150 mil pessoas.

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Embora o foco do suposto golpe seja a África do Sul, a empresa também lesou pessoas de outros países.

Estima-se que o prejuízo causado pelo golpe seja de cerca de R$ 5 milhões. Em sua posse, Steynberg teria pelo menos 22 mil Bitcoins, que equivalem, atualmente, a R$ 5,82 bilhões.

A empresa em questão é a Mirror Trading International (MTI), que oferecia aos clientes lucros de até 10% ao mês. O investimento mínimo era de US$ 100.

Contudo, desde o final de 2020, os clientes não conseguem realizar os saques na plataforma da empresa. Em dezembro de 2020, conforme noticiado pelo CriptoFácil, Steynberg fugiu da África do Sul com destino a São Paulo.

A fuga ocorreu após a Autoridade de Conduta do Setor Financeiro (FSCA, na sigla em inglês) abrir um processo criminal contra a empresa.

Conforme informou a FSCA, o MTI e sua alta administração estaria conduzindo uma operação ilegal. Dessa forma, o esquema estaria enganando os clientes e infringindo várias leis.

Antes de abrir a queixa criminal, em agosto, a FSCA emitiu um alerta para que as pessoas retirassem seu dinheiro da plataforma.

Sobre a prisão de Steynberg

Conforme afirmou o capitão do Giro Johnathan Andrade, primeiro, a equipe foi informada sobre um cidadão estar usando documentação falsa. Então, a PM fez o monitoramento do suspeito por dois dias, mas, neste período, não fez nenhuma abordagem. 

Em seguida, entenderam que se tratava do suspeito de aplicar a fraude financeira bilionária na África do Sul.

“Procuramos identificar ele primeiro. Trocamos informações com a Polícia Federal e, no momento oportuno, realizamos a abordagem. Ele apresentou documento falso na abordagem. Mas como a gente já sabia de quem se tratava, conduzimos ele até a superintendência da Polícia Federal de Goiás”, explicou o capitão.

Andrade disse ainda que o suspeito é procurado pela Interpol e pelo FBI.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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