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Doações para Amazônia serão registradas em blockchain por meio de parceria com a IBM

A recente onda de queimadas na Amazônia levantou preocupações em grande parte da comunidade internacional e jogou, novamente, os holofotes na atual situação do Brasil e nas ações do governo de Jair Bolsonaro. Como resposta à esta situação, no dia 05 de setembro, data estabelecida como “Dia da Amazônia, um conjunto de organizações lançou o fundo digital Friends of the Amazon, ou Amigos da Amazônia, onde pessoas ou instituições em qualquer lugar do mundo podem fazer doações para a conservação da região.

As doações serão feitas em moeda fiduciária, inicialmente não há informações se criptomoedas serão aceitas, no entanto, a gestão dos recursos será feita com blockchain, segundo reportagem do G1. O fundo será gerido por um grupo de instituições parcerias, entre elas a Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA), a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN Amazônia) e a Fundação Amazonas Sustentável (FAS).

A IBM também é parceria do projeto e, junto com a empresa Welight, cuidou da parte que envolve DLT, que será responsável por “rastrear” onde os recursos estão sendo investidos, uma vez que o fundo e todo o seu ecossistema deverá ser gerido nesta plataforma colaborativa. Assim, os recursos serão rastreados e associados diretamente a indicadores de resultados, aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a evidências de impacto na área de atuação. Os doadores poderão, inclusive, acompanhar como os recursos serão investidos, além do impacto gerado na ponta.

Todos os recursos arrecadados do fundo Friends of the Amazon, segundo a reportagem, deverão ser utilizados para a execução de um conjunto de iniciativas em larga escala e a longo prazo, com base em projetos bem-sucedidos e já aplicados na Amazônia e que alcançaram resultados positivos na redução do desmatamento e na erradicação da pobreza, com o propósito final de evitar uma catástrofe ambiental na região. As práticas que derem certo serão replicadas e ampliadas com intenção de proteger os direitos e as culturas dos povos indígenas e tradicionais que habitam a região.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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