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Dificuldade de mineração do Bitcoin tem primeira queda em dois meses

A rede de mineração do Bitcoin (BTC) passou por um novo ajuste de dificuldade na terça-feira (27). E a dificuldade de mineração caiu 2,14%, a primeira queda em dois meses. De acordo com dados do pool BTC.com, a dificuldade caiu para 31,36 trilhões de hashes.

Como resultado, a rede interrompeu uma sequência de cinco altas consecutivas desde o dia 4 de agosto de 2022. Nesse período, a dificuldade do BTC subiu de 28,35 trilhões de hashes para 32 trilhões, nível em que estava antes da queda

Apesar disso, o ecossistema do BTC ainda é protegido pela rede blockchain mais segura. O poder de processamento (hash rate) do BTC está em 224 exahashes por segundo (EH/s), os maiores níveis da história.

Somente em 2022, de acordo com o BTC.com, o hash rate do BTC subiu 22,27%, saindo de 174,42 EH/s para os atuais 224,41 EH/s. O novo ajuste de dificuldade, previsto para ocorrer em 13 dias, prevê um aumento de 1,65% na dificuldade.

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Rede do BTC cada vez mais segura

De acordo com dados do BTC.com, o ajuste da dificuldade de mineração do BTC caiu aproximadamente 2,3% em 28 de setembro. A última queda ocorre duas semanas depois que os números atingiram uma alta histórica de 32,04 trilhões de hashes após quatro aumentos consecutivos.

Em termos de preço, o preço do BTC conseguiu ultrapassar os US$ 20 mil na quarta-feira (28), durante o qual se seguiu uma sessão de lucro em massa, já que muitos investidores começaram a vender suas posições.

No entanto, a valorização foi curta, pois o BTC perdeu cerca de 6% e estava lutando abaixo do nível de suporte psicológico. Nas últimas 24 horas, o preço da criptomoeda sobe 0,9% e está cotado a R$ 106 mil.

Contudo, a atividade de mineração do ativo parece estar prosperando, com a concorrência entre os mineradores continuando a se ampliar.

A taxa de hash do Bitcoin permaneceu em 220,75 EH/s pairando perto de seu pico de 231 EH/s, apesar das preocupações com a lucratividade.

Preocupações ambientais

Nesse meio tempo, a mineração de BTC recebeu um foco maior de ambientalistas e governos. Os riscos apresentados são os mesmos: alto consumo de energia, suposta poluição, entre outros. As críticas ao consumo de energia levaram a um esforço renovado para regular a classe de ativos.

As mineradoras existentes estão cada vez mais migrando para fontes renováveis ​​para se manterem em boas mãos com as agências reguladoras. Com isso, o BTC aumenta cada vez mais o seu uso de fontes renováveis, que já supera os 60%.

Mas de acordo com um novo estudo publicado pelo Cambridge Center for Alternative Finance (CCAF), os combustíveis fósseis representam quase 66% do mix total de eletricidade usado para a mineração de Bitcoin (62,4%), enquanto as fontes de energia sustentável são 37,6% (das quais 26,3% são renováveis ​​e 11,3% nucleares).

Além disso, as fontes de energia renovável na mineração de BTC diminuíram quase 30% em 2021, saindo de mais de 40% em 2020, o que fez com que as emissões de gases de efeito estufa aumentassem em 63%.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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