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Dificuldade de mineração de Bitcoin salta 3,44% e atinge novo recorde

Não está fácil minerar Bitcoin (BTC). Além da baixa no preço da maior criptomoeda do mercado há meses, os mineradores também estão tendo que lidar com o aumento regular da dificuldade de mineração. No último domingo (23), a dificuldade de mineração de BTC saltou 3,44%, na altura do bloco 760.032, alcançando um novo recorde histórico de 36,835 trilhões de hashes. Ou seja, o poder computacional necessário para validar transações de Bitcoin nunca foi tão grande.

Este é o segundo aumento consecutivo da dificuldade de mineração, de acordo com dados da plataforma BTC.com. O pool rastreia a dificuldade de mineração da rede e publica uma atualização à medida que os ajustes ocorrem aproximadamente a cada duas semanas. No entanto, o ajuste atual de +3,44% está bem abaixo do último aumento de 13,55% no dia 10 de outubro.

Gráfico da dificuldade de mineração de BTC. Fonte: BTC.com

O que é a dificuldade de mineração?

Os ajustes de dificuldade de mineração de BTC ocorrem a cada 2.016 blocos. Ou seja, aproximadamente a cada duas semanas, em sincronia com a taxa de hash da rede. A dificuldade de minerar um bloco de Bitcoin refere-se à complexidade do processo matemático por trás da mineração. Esse fator se ajusta de forma automática para manter o tempo necessário para minerar um novo bloco constante em cerca de 10 minutos.

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No processo de mineração de BTC, os mineradores tentam encontrar um hash abaixo de um nível definido. Assim, quando eles “descobrem” esse hash, ganham a recompensa em BTC. À medida que mais poder de computação se conecta à rede, a dificuldade aumenta. Por outro lado, à medida que o poder de computação sai da rede, a dificuldade diminui.

Além disso, a dificuldade de mineração também reflete a segurança da rede Bitcoin. Afinal, quando maior a dificuldade de mineração e o hash rate, mais difícil é organizar um ataque contra o BTC.

Embora o aumento seja positivo para a rede, não é para os mineradores, que precisam destinar mais recursos para realizar a mesma quantidade de trabalho. Além disso, a lucratividade da mineração tende a cair com o aumento da dificuldade. Isso porque é menos provável que se consiga encontrar e minerar com sucesso um bloco e receber as recompensas por isso com o aumento da concorrência.

O mais recente aumento na dificuldade de mineração de Bitcoin ocorre quando a principal criptomoeda continua lutando para se manter acima dos R$ 100.000. No momento da escrita desta matéria, o BTC está custando R$ 101.390, tendo valorizado 2.6% nas últimas 24 horas de acordo com dados do CoinGecko.

Gráfico de preço do Bitcoin nas últimas 24 horas. Fonte: CoinGecko

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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