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A rede do Bitcoin (BTC) tem desafiado os mineradores nos últimos tempos, com cinco aumentos consecutivos de dificuldade de mineração desde o incremento de 9,95% em 24 de fevereiro. Isso tornou cada vez mais difícil minerar a maior criptomoeda do mercado.
No entanto, em 4 de maio de 2023, na altura do bloco 788.256, a dificuldade da rede caiu 1,45%, reduzindo a dificuldade geral para 48,01 trilhões nas próximas duas semanas.
Os aumentos combinados representam um acréscimo de 22,62% na dificuldade, com a última queda reduzindo 1,45%. A mudança ocorreu na altura do bloco Bitcoin 788.256. Atualmente, o hash rate da rede é de 355,90 exahash por segundo (EH/s). Apenas dois dias antes, a rede Bitcoin atingiu um marco importante com seu hash rate alcançando uma alta histórica de 491 EH/s na altura do bloco 787.895.
Porém, com o próximo ajuste de dificuldade previsto para 18 de maio de 2023, e a menos de 2.000 blocos de distância, os mineradores estão se preparando para o que está por vir.
Embora a recente queda na dificuldade tenha proporcionado certo alívio, os tempos de bloco ainda estão acima da média de dez minutos. O último intervalo de bloco foi de dez minutos e 49 segundos devido ao “congestionamento” causado pelos NFTs Ordinals. Além disso, a rede Bitcoin está enfrentando mais de 200.000 transações não confirmadas aguardando processamento pelos mineradores.
Para acelerar o processo, os usuários estão pagando uma taxa de alta prioridade de US$ 5,05 por transação. Enquanto isso, uma transferência de prioridade média custa US$ 4,61.
Em relação aos principais pools de mineração em 4 de maio, a Foundry USA lidera com 96,62 EH/s de poder de hash, correspondendo a 27,17% do hash rate total do Bitcoin. Em seguida, estão Antpool (80,38 EH/s), F2pool (48,72 EH/s), Binance Pool (38,16 EH/s) e Viabtc (27,61 EH/s).
Essa recente queda na dificuldade de mineração de Bitcoin pode proporcionar algum alívio aos mineradores. Mas com o próximo ajuste se aproximando, analistas já apontam que a alta deve superar a baixa recente.
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