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Dificuldade de mineração de Bitcoin atinge novo recorde

O nível de dificuldade de mineração do Bitcoin aumentou 1,72% na última quinta-feira (20) alcançando um novo recorde histórico. Enquanto isso, o hash rate da rede também subiu, indicando que os mineradores estão aplicando maior poder computacional.

A dificuldade, que muda aproximadamente a cada duas semanas, é uma medida de quanto poder de computação é necessário para que os blocos de mineração sejam recompensados com Bitcoin.

De acordo com dados do BTC.com, a leitura da dificuldade de mineração atingiu 48,71 trilhões na altura do bloco 786.240 no ajuste de quinta-feira. Isso ocorreu após um aumento de 2,23% no ajuste anterior, em 6 de abril. O nível de dificuldade vem aumentando desde 25 de fevereiro nos últimos cinco ajustes.

O hash rate do Bitcoin, que mede o poder computacional utilizado pelos mineradores, estava em torno de 355,4 exahashes por segundo na quarta-feira. Trata-se de um aumento em relação aos 338,3 exahashes em 6 de abril, de acordo com dados do Blockchain.com.

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Mineração de Bitcoin

Com a recente queda no preço do Bitcoin, a taxa de lucratividade da mineração de Bitcoin foi de US$ 0,0646 por terahash por segundo nas últimas 24 horas, um valor inferior aos US$ 0,2 de um ano atrás, segundo dados do BitInfoCharts.

O aumento contínuo da dificuldade de mineração e do hashrate do Bitcoin mostra que a rede está se tornando mais segura e resiliente. Afinal, os mineradores investem em mais poder computacional. No entanto, a queda na lucratividade da mineração indica que os mineradores podem enfrentar desafios crescentes para manter suas operações lucrativas e sustentáveis.

Além disso, o halving, programado para ocorrer no próximo ano, pode dificultar ainda mais a vida dos mineradores de BTC caso o preço da criptomoeda não fique acima dos padrões atuais.

Ao mesmo tempo, ambientalistas argumentam que essa tendência de crescimento na dificuldade de mineração também levanta preocupações sobre o impacto ambiental da mineração de Bitcoin. Isso porque mais energia é consumida para alimentar os computadores necessários para a mineração.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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