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Dia dos Mortos: Bitcoin já foi declarado morto 432 vezes; relembre as mais emblemáticas

Neste dia 2 de novembro, Dia de Finados (ou Dia dos Mortos) o CriptoFácil relembra algumas das vezes mais marcantes que o Bitcoin foi “declarado morto”.

Embora a criptomoeda tenha uma comunidade forte de entusiastas, os críticos também são numerosos. Prova disso é que a criptomoeda já foi declarada “morta” pelo menos 432 vezes desde 2010.

De acordo com o site 99 Bitcoins, responsável por catalogar todas as declarações, o BTC “morreu” 39 vezes apenas em 2021.

O episódio mais recente ocorreu em 11 de outubro quando Jamie Dimon, presidente-executivo do JPMorgan Chase & Co, declarou que o Bitcoin era inútil.

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Já o primeiro caso de que se tem registro ocorreu ainda em 2010 quando o BTC valia apenas US$ 0,23, mas já era considerado um fracasso. Pelo menos para o portal Underground Economist, que afirmou que o Bitcoin não podia ser considerado uma moeda. 

De lá para cá foram centenas de críticas à maior criptomoeda do mercado que hoje custa mais de US$ 63.000.

Morreu, mas passa bem

Em 2011, foram seis obituários, entre eles, um da Forbes, que hoje tem uma sessão exclusiva para criptomoedas. Na época, a revista de negócios afirmou ser “o fim do Bitcoin”:

“Bitcoins não são seguros, como mostram o roubo recente e o problema de senha. Não são líquidos, nem reserva de valor, como mostra o colapso dos preços. E, se não são nada disso, também não serão um grande meio de troca, pois quem os aceitaria? É difícil ver o que a moeda tem a seu favor.”

No ano seguinte, apenas uma declaração de morte foi registrada. Mas a partir de 2013, o número começou a crescer com 17 obituários.

O The New York Times, por exemplo, publicou um artigo afirmando que o Bitcoin estava condenado ao fracasso. A Bloomberg reforçou a mensagem publicando: “o Bitcoin ainda está condenado”.

Bitcoin morreu, só que não

Entre 2014 e 2016 foram quase 100 declarações de morte do BTC. A Reuters escreveu que “os defeitos do Bitcoin” iriam “acelerar seu desaparecimento em 2015”.

Mas o ano em que o BTC foi declarado morto mais vezes (124) foi 2017, quando o Bitcoin saiu de cerca de US$ 820 para US$ 17.000.

Talvez a menção mais emblemática à morte da criptomoeda naquele ano tenha sido a do LinkedIn. Em fevereiro, foi publicada uma matéria chamando o Bitcoin de “o maior esquema Ponzi da história da humanidade”.

O ano de 2018 também não poupou o Bitcoin. Foram ao menos 93 obituários, entre eles outro da Forbes. De acordo com o artigo, a ideia de que a criptomoeda poderia ser adotada amplamente era “ridícula”.

Já nos anos de 2019 e 2020, os obituários diminuíram relativamente. Em 2019 foram 41 mortes declaradas, com destaque para uma matéria do Yahoo que também chamou o BTC de pirâmide. Já em 2020, foram apenas 14 declarações de morte.

Mortes em 2021

Em 2021, faltando menos de dois meses para o fim do ano, são 39 mortes. O economista Steve Hanke está, como sempre, entre os críticos, afirmando que o Bitcoin nada mais é do que um ativo altamente especulativo.

Hanke também disse, em outra oportunidade, que o BTC “NUNCA será considerado uma moeda”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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