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Descubra as criptomoedas mais buscadas no Brasil; spoiler: não é o Bitcoin

O Bitcoin (BTC) é a maior criptomoeda em valor de mercado e também o ativo digital mais popular no mundo. No entanto, no Brasil, o BTC não está no topo da lista de busca dos investidores. De acordo com dados do CoinGecko do dia 30 de março, o Bitcoin é o segundo colocado nas buscas dos brasileiros. No momento da redação desta matéria, o preço do BTC está em cerca de R$ 146.200, tendo recuado 0,5% nas últimas 24 horas.

O ranking do CoinGecko elenca alguns dos projetos cripto mais populares vistos recentemente por usuários do Brasil. O agregador de dados de ativos digitais classifica os criptoativos por popularidade no que diz respeito às buscas.

O Ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda do mercado, também não ocupa o topo do interesse dos brasileiros. Em vez disso, a maior altcoin do mercado está apenas na quinta posição do ranking do CoinGecko. O Ether custa, no momento da escrita desta matéria, R$ 9.212 e desvalorizou 1,6% nas últimas 24 horas.

Criptomoeda mais buscada no Brasil

Então, qual é a criptomoeda que os brasileiros mais têm procurado? A resposta dessa pergunta pode parecer improvável, mas o token que está no topo da lista de busca dos usuários do CoinGecko no Brasil é o Baby Doge Coin (BABYDOGE).

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A criptomoeda meme, “inspirada” na Dogecoin (DOGE) – a maior memecoin do mercado -, ocupa apenas a 120ª posição no ranking do CoinGecko por valor de mercado. Mas no que diz respeito ao interesse dos brasileiros, ela é a número um.

No momento da redação, a BABYDOGE está trocando de mãos a R$ 0,000000011863. E, diferentemente do Bitcoin e do Ether, o token valorizou nas últimas 24 horas. De acordo com dados do agregador, Baby Doge Coin subiu mais de 5% nas últimas 24 horas. Apesar disso, o preço atual da memecoin ainda está 66% abaixo do recorde histórico de R$ 0,000000035117 alcançado em janeiro do ano passado.

Não há, no entanto, nenhum desenvolvimento ou atualização recente que justifique o pico de interesse pela BABYDOGE no Brasil. De acordo com dados do Google Trends, os estados brasileiros mais interessados na criptomoeda meme são: Rio Grande do Norte (100/100), Mato Grosso do Sul (85/100), Rio de Janeiro (37/100), São Paulo (37/100) e Amazonas (30/100).

Arbitrum (ARB) em terceiro lugar atrás do Bitcoin

Conforme mencionado, após a BABYDOGE vem o Bitcoin e, em terceiro lugar, aparece a Arbitrum (ARB). Faz algum sentido essa criptomoeda estar no topo das buscas não só no Brasil, mas também em todo o mundo. Isso porque, na semana passada, a rede Arbitrum promoveu um airdrop (distribuição de tokens) do ARB.

Com o evento, a rede de segunda camada quebrou recordes de transações. O número de transações diárias na Arbitrum passou da marca de 1,31 milhão, superando o pico anterior de 1,10 milhão. A título de comparação, o Ethereum processou cerca de 1,08 milhão de transações no mesmo dia.

Logo após o airdrop, o token ARB sofreu uma queda de preço de 90%. Antes do airdrop, os tokens de futuros davam que o preço do ARB estava em aproximadamente US$ 10 (cerca de R$ 50) por unidade. No entanto, os usuários que receberam seus ARB trataram de vender tudo, derrubando o preço em quase 90%. No momento da redação, o token ARB está custando R$ 7,03, tendo valorizado quase 10% nas últimas 24 horas.

Memecoin de tigre em 4º lugar

Em quarto lugar, antes mesmo do Ethereum, aparece o token BNB Tiger Inu (BNBTIGER). A memecoin menos famosa que a BABYDOGE, também está no top-5 de buscas dos brasileiros.

O preço da criptomoeda é próximo de zero (R$ 0,000000000000000003). Talvez por isso investidores do Brasil queiram comprar “toneladas” da criptomoeda na esperança de vendê-las, posteriormente, com algum lucro.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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