Segurança

DeFi: traders perderam R$ 1 bilhão em hacks no 2º trimestre de 2023

Um relatório recente da plataforma de recompensas por bugs Immunefi revelou que traders do setor de finanças descentralizadas (DeFi) perderam US$ 228 milhões em hacks no segundo trimestre deste ano em 79 incidentes. Em reais, isso equivale a mais de R$ 1 bilhão, considerando a cotação atual do real frente ao dólar.

Enquanto isso, as plataformas centralizadas perderam US$ 37 milhões (R$ 182 milhões) no trimestre em apenas dois incidentes.

Conforme apontou o levantamento, os hacks em blockchains aumentaram 63% no segundo trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar deste aumento, as perdas totais caíram 60% em relação ao ano passado. Contudo, a Immunefi observou que as perdas por fraude dispararam 225%.

Hacks no segundo trimestre

Em seu relatório, a Immunefi destacou dois incidentes em particular, responsáveis por grandes perdas. O primeiro foi o hack à Atomic Wallet que ocorreu no dia 3 de junho, e o ataque a agora extinta plataforma Fintoch, que ocorreu em 23 de maio.

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Conforme noticiou o CriptoFácil, hackers roubaram cerca de US$ 35 milhões em ativos de uma parcela de clientes da carteira Atomic. Em reais, isso equivale a mais de R$ 170 milhões na cotação atual.

Os tokens roubados incluíam Bitcoin (BTC), Ether (ETH), USDT, Dogecoin (DOGE), Litecoin (LTC), BNB e Polygon (MATIC), de acordo com o “detetive” de blockchain @ZachXBT. Ainda segundo ele, as cinco maiores perdas representaram US$ 17 milhões (R$ 84 milhões) no total. Na ocasião, a equipe da Atomic Wallet tentou minimizar o caso, afirmando que menos de 1% dos usuários foram afetados.

Em maio, o projeto cripto DF Fintoch, que se dizia apoiado pelo Morgan Stanley, desapareceu com US$ 32 milhões em ativos de seus clientes. Em reais, isso equivale a cerca de R$ 160 milhões. O investigador de criptomoedas conhecido como @ZachXBT foi quem revelou o golpe conhecido como rug pull.

Por fim, a Immunefi informou em seu levantamento que algumas blockchains foram mais visadas do que outras no último trimestre por agentes maliciosos em hacks. A BNB Chain e o Ethereum, por exemplo, foram alvos de 77% de todas as perdas no segundo trimestre deste ano. Em seguida, vem a rede Arbitrum, respondendo por 12% de todas as perdas.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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