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O mundo das criptomoedas é repleto de novidades constantes e, sem dúvidas, o maior destaque nos últimos meses é a procura pelo termo “DeFi”. Mas, afinal, o que é DeFi?
As Finanças Descentralizadas, ou DeFi, são implementações de recursos e produtos financeiros tradicionais — como os oferecidos por bancos e corretoras. Porém, em aplicações blockchain e contratos inteligentes de forma descentralizada.
Dessa forma, os benefícios de instrumentos financeiros, como empréstimos e trocas cambiais, são preservadas, mas agregando aos benefícios da tecnologia blockchain e contratos inteligentes.
Surge então um ambiente transparente, sem censura, sem interrupção de serviço, sem fronteiras, livre para ser utilizado a qualquer hora, por qualquer pessoa e em qualquer lugar.
A blockchain Ethereum foi a pioneira em aplicações DeFi através de seus contratos inteligentes, que nada mais são do que protocolos. Ou seja, programas que executam e controlam ações em determinadas circunstâncias conforme foram programados.
Protocolos de DeFi também são chamados de dApps, nome dado às aplicações descentralizadas. Os mais populares são as corretoras descentralizadas.
Porém, o cenário de aplicações DeFi hoje não se limita apenas a Ethereum, mas sim a qualquer rede que tenha suporte a contratos inteligentes.
Um segmento de carteiras de criptomoedas alinhadas com princípios da descentralização, conhecidas como carteiras Web 3.0, possuem a capacidade de interagir com aplicações descentralizadas.
O usuário tem a posse de seus criptoativos e, a qualquer momento, pode conectá-la numa aplicação DeFi e usufruir de seus benefícios. A MetaMask é considerada a carteira preferida dos usuários de DeFi.
Com uma carteira Web 3.0, é possível ter acesso direto a dApps, como as corretoras descentralizadas (DEX). A Uniswap, da rede Ethereum, e a PancakeSwap, da rede Binance Smart Chain, são líderes nesse setor.
Cada uma conquista diariamente volumes superiores a R$ 5 milhões.
Com as DEX, qualquer usuário tem a possibilidade de realizar troca de criptomoedas e tokens a qualquer momento, sem sacar seus criptoativos da carteira. Além disso, há o acesso a uma grande variedade de criptoativos.
Para que isto seja possível, muitas possuem um mecanismo conhecido como AMM (Automated Market Maker) que, diferente das corretoras tradicionais onde a liquidez para compra e venda existe através das ordens configuradas por usuários no livro de ofertas, em AMM se dá através do depósito de pares de criptomoeda/tokens em proporções iguais.
Esses pares são controlados pelo contrato inteligente, a fim de que sempre permaneçam em balanço. São os chamados pools de liquidez, ou Piscinas de Liquidez. Como incentivo, os provedores de liquidez recebem uma porcentagem das taxas recolhidas por cada transação relativo ao tamanho de sua posição para determinado par de moeda/token.
Dessa forma, qualquer pessoa pode injetar liquidez e receber recompensa pela participação.
O mundo DeFi é amplo e respira inovação. Novas ideias surgem a cada dia, devido ao ser caráter sem fronteiras e descentralizado. As DEX são uma peça fundamental, mas apenas uma pequena parte de todo o ecossistema DeFi.
Contamos com grandes comunidades interessadas em divulgar conteúdo desse universo e educar os interessados a como participar da maneira mais segura e prática.
Por fim, tendo em vista todos os riscos associados com o controle absoluto do seu próprio dinheiro, para aqueles interessados em aprender mais, confira a mentoria personalizada do básico ao avançado em DeFi na rede Binance Smart Chain do grupo Degens DeFi.
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Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.
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