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CVM suspende mais uma empresa de Forex no Brasil

Menos de um mês depois de emitir uma ordem de suspensão às atividades promovidas pela Infinox no país, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) proibiu a atuação de outra empresa de forex (foreign exchange ou moeda estrangeira) no Brasil.

Dessa vez, a autarquia emitiu um alerta de situação irregular para a empresa HSFX Trader Eireli e seu sócio Humberto Alexandre de Figueiredo.

Em seu site, a HSFX Trader oferece serviços de sinais em que analistas repassam oportunidades de investimentos para clientes. Além disso, a empresa possui um robô que supostamente interpreta regras e executa ações para o investidor.

“Negocie mais de 700 instrumentos. Em qualquer hora e lugar. Forex, CFDs de Índices de Ações, Mercadorias (Commodities), Ações, Metais e Energias”, diz o site.

HSFX Trader proibida de atuar no Brasil

De acordo com um comunicado publicado nesta quarta-feira (7), a Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI) da CVM detectou indícios de irregularidades da empresa.

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Mais precisamente, a área técnica concluiu que a HSFX está captando investigadores brasileiros irregularmente. Para isso, utiliza páginas na Internet e redes sociais. 

Assim, por meio do Ato Declaratório CVM 18.593, a CVM determinou a imediata suspensão de veiculação de qualquer oferta pública a investidores residentes no Brasil.

Isso porque, segundo a autarquia, a empresa e seu sócio não integram o sistema de distribuição previsto na Lei 6.385/76. Portanto, não estão autorizadas a realizar captação de clientes no país.

Conforme explicou a CVM, as operações realizadas no mercado Forex envolvem negociações com pares de moedas estrangeiras.

Nesse sentido, a atividade demanda instrumentos financeiros para transacionar as taxas de câmbio.

“Então, essas características se amoldam à definição de contrato derivativo. Por consequência, ao conceito legal de valor mobiliário.”

A CVM informou ainda que, caso a empresa e seu sócio não cumpram a determinação, estarão sujeitos à multa diária no valor de R$ 1.000.

Além disso, instou os investidores a denunciarem a empresa caso recebam propostas de investimento.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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