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CVM rejeita acordo com Grupo Bitcoin Banco

O Grupo Bitcoin Banco (GBB) era uma empresa que prometia rendimentos por meio de arbitragem com Bitcoin.

Após lesar diversos clientes, a empresa iniciou um processo de recuperação judicial. Contudo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) segue avaliando as ofertas feitas em 2019.

Conforme publicado pela autarquia nesta quarta-feira, 12 de agosto, não houve possibilidade de acordo entre CVM e GBB.

GBB tem acordo negado pela CVM

O GBB ofertava formas de rendimento publicamente sem ser devidamente registrado junto à CVM.

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A autarquia ressalta que a empresa se valia amplamente de suas redes sociais para fazer ofertas.

Além disso, a cobertura jornalística sobre a retenção dos saques e os clientes lesados também foram fatores que pesaram contra o GBB.

O Grupo se ofereceu a interromper as ofertas. Entretanto, a Procuradoria Federal Especializada (PFE) se posicionou contrariamente ao acordo.

Os motivos mencionados foram:

“[…] devido ao fato de não haver (i) comprovação da cessação da conduta e (ii) qualquer proposta para a indenização dos prejuízos causados.”

Cabe ressaltar quanto à proposta que a recuperação judicial não conta. A proposta deveria ser apresentada na defesa do GBB perante à CVM.

O Comitê de Termo de Compromisso decidiu não aceitar o acordo com o GBB.

Desta forma, o Grupo deverá responder às sanções decididas pela autarquia, tendo em vista a oferta pública irregular.

Recuperação judicial do GBB continua

Enquanto isso, a recuperação judicial do Grupo Bitcoin Banco segue.

Credores ainda estão se habilitando no processo, como o Banco Itaú.

Nos grupos de investidores das plataformas “2.0”, pouco se conversa. A última mensagem, do início de agosto, é de um investidor revoltado.

Após outro membro do grupo compartilhar uma notícia sobre o GBB, a resposta foi:

Investidores falam sobre o GBB

Enquanto isso, agravos são movidos contra o processo de recuperação judicial, visando encerrar o procedimento.

Todavia, até o momento, nenhum deles conseguiu interromper o procedimento.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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