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CVM proíbe atuação de mais uma empresa de Forex no Brasil

A empresa Dolphin Corp, responsável pela plataforma de trade online Binomo, teve sua atuação proibida no Brasil. A decisão consta no Ato Declaratório Nº 17942 de 29 de junho da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), publicado nesta quarta-feira, dia 1º de julho.

De acordo com a autarquia, há indícios de que a empresa faz a captação de clientes residentes no Brasil para a realização de operações com valores mobiliários. Mais precisamente, a CVM destacou a atuação da empresa no mercado Forex.

Assim, essa captação de clientes estaria acontecendo através do site da Binomo.

Suspensão imediata das atividades

Segundo a CVM, as operações realizadas nesse âmbito envolvem negociações com pares de moedas estrangeiras. Desta forma, revelam transações de taxas de câmbio através de instrumentos financeiros. 

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Assim, como explicou no ato declaratório, esse serviço configura um contrato derivativo que, por sua vez, corresponde ao conceito de valor mobiliário.

Por conta disso, a CVM determinou que a atuação da empresa é ilegal. Além disso, declarou aos participantes do mercado de valores mobiliários e o público em geral que a Binomo não tem sua autorização para atuar no país.

Por isso, determinou:

“imediata suspensão da veiculação de qualquer oferta pública de oportunidades de investimento no denominado mercado Forex, de forma direta ou indireta.”

Caso a empresa descumpra a determinação da CVM estará sujeita a uma multa diária no valor de R$ 1.000.

CVM proíbe empresas de forex em massa

Com essa determinação, a Binomo passa a integrar uma extensa lista de empresas de forex proibidas de atuarem no Brasil pela CVM. A autarquia tem investido forte contra as empresas de forex, embora a atividade não seja proibida no Brasil.

Conforme vem noticiando o CriptoFácil, só em 2020 a autarquia já determinou a suspensão das atividades da IQ Option, AVA Trade, Capitalia Limited, Grupo Start Invest, CIBFX – LIMITED, Pepperstone Group Limited, Paladin Fx, FGMarkets e a mais recente, FXGlobe LTD

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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