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CVM e MPF monitoram ação de influenciadores em finanças na internet

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Ministério Público Federal (MPF) estão atentos ao crescente número de influenciadores digitais que promovem e divulgam investimentos na internet.

Os chamados influencers estão sendo monitorados pelos órgãos que investigam práticas ilegais nessas promoções.

Crimes de manipulação de preços

Conforme noticiou o Estadão, a CVM e o MPF estão apurando se há crimes de manipulação de preços nessas práticas.

Esses casos ocorrem quando um influenciador promove determinado investimento, como a compra ou venda de uma ação. Assim, seu objetivo é lucrar com a movimentação.

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“A CVM e o MPF têm empregado filtros que colhem nas redes sociais dados para investigar pessoas que usam de sua posição junto à audiência para práticas não permitidas, como manipulação de mercado. A gente pode não ter visto ainda nenhum caso muito rumoroso, mas está acontecendo”, afirmou o advogado e ex-presidente da CVM Marcelo Trindade.

E Trindade está certo: está acontecendo.

Influenciadores do Twitter estão sendo acusados de manipular o mercado financeiro. Tal fato foi recentemente noticiado pelo CriptoFácil. 

Em uma reportagem, o Valor Econômico destacou a possibilidade de uma bolha, criada pela comunidade Fintwit, no mercado de ações brasileiro.

A matéria aponta que o “Twitter contribui para inflar giro das ações”, influenciando investidores inexperientes.

Prova disso é que, segundo o Valor, a valorização das ações da Via Varejo (VVAR3) e da Cogna (COGN3) coincide com o aumento das menções no Twitter.

Exercício irregular de análise de ações

Além da prática de manipulação de preços, a CVM e o MPF também investigam outro possível delito. Trata-se do exercício irregular da atividade de análise de ações por parte de alguns perfis.

O dono do buscador de investimento Yubb, Bernardo Pascowitch, concorda que há muitas pessoas fazendo recomendação de ações sem credencial para isso:

“Existe muita coisa boa, agora também existe muita coisa duvidosa”, disse.

Já Nathalia Arcuri, do famoso Canal Me Poupe, afirmou que as pessoas, de fato, pedem recomendações de investimentos:

“As pessoas querem recomendações de investimentos, mas eu sempre tomei cuidado para falar de educação financeira, que é outra coisa”, disse a influencer. 

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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