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Investidores de criptomoedas precisam tomar cuidado. O primeiro resultado no Google ao buscar a carteira MetaMask é um golpe, impulsionado pelo pagamento de anúncio. A denúncia chegou ao CriptoFácil na tarde desta quinta-feira (13).
Trata-se de um golpe que combina phishing e malvertising, no qual um site malicioso se passa por endereço válido. Dessa forma, investidores desatentos acabam informando suas credenciais para hackers, perdendo acesso à carteira e seus fundos.
Portanto, este episódio mostra que é preciso ter atenção até mesmo com os resultados fornecidos pelo Google.
Por meio de uma denúncia encaminhada ao CriptoFácil, uma imagem revela que o primeiro resultado do Google para o termo “MetaMask” é um site falso.
MetaMask é uma carteira para tokens, muito utilizada para criptoativos da rede Ethereum, de padrão ERC-20.
Marcado como “anúncio”, o primeiro resultado é metamasks.com. Note-se que o nome do aplicativo está no plural, bem como seu domínio está errado, marcado como “.com”. O endereço real, conforme mostra a imagem abaixo, é o segundo resultado.
A tática envolve a aplicação dos golpes de phishing e malvertising. O malvertising é um tipo de anúncio publicitário online que geralmente é usado para espalhar malwares na internet.
Por sua vez, o phishing se passa por um site legítimo para roubar dados pessoais de usuários. No caso em questão, a estrutura do phishing foi impulsionada por uma característica do malvertising.
A prática se tornou comum no meio das criptomoedas, especialmente em ciclos de alta. Como solução, especialistas do canal SYNNEX dão dicas de como se proteger deste tipo de ameaça.
Conforme informam os especialistas, contar com um bom antivírus é essencial. Ele é conhecido por ser a “linha de frente” da proteção dos dispositivos, sendo capaz de detectar esse e outros tipos de ameaças encontradas na internet.
Além disso, outra tarefa importante é manter navegadores e sistemas operacionais atualizados. Isso evita que ameaças cibernéticas encontrem brechas para disseminar seus códigos maliciosos e infectar o sistema.
Sempre utilizar a última versão disponível torna a proteção mais eficaz, e é uma garantia maior de que falhas e brechas existentes nas versões anteriores foram corrigidas.
A terceira dica dada pelos especialistas da SYNNEX é instalar extensões no navegador que bloqueiam anúncios. Assim, o usuário passar a ter um maior controle sobre o que será executado quando estiver navegando na internet.
Contudo, outra prática comum de anúncios maliciosos pode burlar essas defesas, requerendo uma atenção maior. Tratam-se de anúncios “ocultos” sobrepostos sobre links legítimos.
Eles se sobrepõem em partes do site, obrigando o usuário a clicar e adentrar páginas que podem roubar dados pessoais.
Neste caso, é importante que a pessoa feche o site e abra-o novamente, a fim de verificar se outro anúncio será carregado. Se o problema persistir, provavelmente foram feitas alterações por criminosos.
Outra forma de não cair nessa armadilha é não passar nenhum tipo de informação pessoal em plataformas pouco utilizadas.
Muitas vezes os anúncios afetados se disfarçam de promoções ou lojas online para enganar o usuário, induzindo-o a passar dados sigilosos, como o número do cartão de crédito e contas bancárias.
Portanto, para evitar estes golpes, é necessário pesquisar em mecanismos de busca as promoções e lojas para verificar se os endereços são realmente verdadeiros.
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