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Cuba considera o uso de criptomoedas para fugir de sanções

De acordo com uma publicação do AMB Crypto nesta quarta-feira, 03 de julho, Cuba anunciou que está considerando o potencial uso de criptomoedas com o intuito de se esquivar das sanções impostas pelos Estados Unidos.

Cuba parece ter seguido o exemplo da Venezuela, país que está em um período econômico conturbado após as incertezas políticas do governo Maduro e sua “criptomoeda” estatal. Entretanto, apesar das diversas declarações grandiosas sobre o Petro, o projeto foi recebido com diversas barreiras.

A ilha caribenha sofre embargos impostos pela administração Trump, além de sofrer com a falta de auxílio de outros países em situações semelhantes.

As sanções atingem o setor turístico de Cuba, bem como sua indústria de investimentos externos, razão pela qual o governo do país está buscando introduzir transações baseadas em criptomoedas. O ministro cubano da economia Alejandro Gil Fernandez declarou que o trabalho tem sido feito nas frentes teórica e pragmática. Ele acrescentou:

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“Nós estamos estudando os potenciais usos das criptomoedas em nossas transações nacionais e internacionais, e também contamos com a ajuda de acadêmicos sobre o assunto.”

O plano busca aumentar a produção doméstica em uma tentativa de impulsionar o crescimento econômico com lastro nas transações com criptomoedas – presumindo que os “potenciais casos de uso” estudados sejam levados adiante.

Mesmo que o pragmatismo atual dos ativos digitais não seja empregado, o governo está observando os princípios das criptomoedas. Fernandez acrescentou que o governo objetiva descentralizar companhias estatais para estimular a produção local. Todavia, companhias de serviços financeiros nascidas deste esforço descentralizado fornecerão dinheiro em vez de moedas.

Com ênfase na crescente demanda econômica dentro do país, utilizado uma fundação constituída de criptomoedas, Cuba pode tornar-se um ambiente amigável para negociações de criptoativos.

Apesar dos oficiais do governo preferirem dinheiro, um entendimento acerca do anonimato, imutabilidade e transparência dos ativos digitais pode fazê-los mudar de opinião.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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