A Lightning Network (LN) enfrentou inesperadas alegações de censura neste fim de semana, depois que um participante do evento Lightning Torch recusou-se a incluir um membro do Irã no desafio.
De acordo com o portal de notícias Bitcoinist, o executivo da Coinex Ziya Sadr confirmou que o engenheiro sênior de software da Peach Inc. Vijay Boyapati recusou seu pedido para participar do desafio.
Em sua defesa, Boyapati alegou que como residente dos EUA, no entanto, expressou preocupação de que “enviar” a Tocha – que na verdade envolve o envio de um pagamento – para Sadr poderia chamar a atenção das autoridades. O Irã está atualmente sujeito à uma série de sanções econômicas dos EUA.
Boyapati usou seu perfil no Twitter para explicar o caso e mostrou indignação com o governo por impedir, ainda que indiretamente, a participação de Sadr no desafio.
“Eu realmente queria muito enviar para (Sadr), mas a lei dos EUA torna muito arriscado para mim como cidadão. Estou muito triste por dois cidadãos não poderem fazer uma transação pacificamente por causa do estado”, afirmou Boyapati.
Sadr também respondeu. Ele evitou depositar a culpa em Boyapati ou chamá-lo de “idiota” por sua decisão, apenas confirmou os fatos através de sua conta no Twitter.
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O usuário do Twitter conhecido como hodlonaut, que deu início ao desafio Lightning Torch, descreveu a situação de Sadr como “muito triste”.
A Lightning Torch é um desafio que surgiu no Twitter com o objetivo de promover o uso da rede de segunda camada do Bitcoin. O objetivo é enviar uma determinada quantia de satoshis. Cada participante que recebe essa quantia também recebe a “tocha” do título, e deve passá-la para outro participante – o que, na prática, significa enviar uma transação de alguns satoshis.
O desafio ganhou considerável publicidade desde que começou, em janeiro, mas principalmente depois da adesão de dois nomes de peso: o CEO do Twitter Jack Dorsey e do CEO da Blockstream Adam Back.
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