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CTO da Bitfinex diz que USDT é registrado e não será alvo da CVM dos EUA

Após rumores de que o próximo alvo da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) seria a stablecoin emitida pela Tether, USDT, o CTO da Bitfinex, Paolo Ardoíno, se pronunciou rechaçando a possibilidade.

Como lembrou o executivo, o criptoativo de mais de US$ 20 bilhões de valor de mercado é devidamente registrado e regulamentado. Diferentemente do XRP da Ripple, conforme acusa o regulador.

USDT não está na mira da SEC

Em seu perfil no Twitter, Ardoino rebateu as insinuações de que a SEC estaria de olho no USDT. Ele ainda destacou que há pessoas que pretendem se beneficiar disseminando essa desinformação.

Ardoino retuitou a postagem do analista e CEO da CryptoQuant, Ki Young Ju, que dizia que se o próximo alvo da SEC fosse a Tether, seria muito ruim para a corrida de alta do BTC. Isso porque, segundo ele, o mercado depende fortemente do USDT.

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Em seu tuíte, Ju sugeriu que o USDC da Circle seria a “stablecoin mais legalmente regulamentada”. E, por isso, substituiria o USDT caso a SEC agisse contra Tether.

“Lembrete: #Tether está registrada e regulamentada sob a FinCEN [Rede de Combate a Crimes Financeiros dos EUA] como todos os concorrentes centralizados. Regras estritas de KYC/AML são aplicadas a todos os usuários diretos do Tether, como os outros emissores principais estão fazendo. Menos regulamentado é apenas FUD [Medo, incerteza e dúvida]. Pergunte a si mesmo: quem se beneficia com a divulgação de tal desinformação?”, respondeu Ardoino.

Quem concorda com o CTO da Bitfinex é o economista Alex Kruger. Ele explicou que a SEC não teria como alvo Tether porque as emissões não estão relacionadas a títulos não registrados. Portanto, estariam sob a responsabilidade de uma agência diferente.

O advogado Jake Chervinsky completou dizendo que é muito difícil imaginar Tether na lista de alvos prioritários da SEC:

“As stablecoins são a coisa mais difícil de classificar como um título de segurança”, disse.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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