Economia

Crypto.com encerra negócios institucionais nos EUA

A pressão regulatória nos Estados Unidos, imposta pela Comissão de Valores Mobiliários do país, a SEC, está afastando as empresas de criptomoedas do país. Após a Binance.US remover uma centena de pares de negociação de ativos digitais e suspender os depósitos e a Robinhood deslistar três importantes criptomoedas, foi a vez da Crypto.com anunciar mudanças.

Nesta sexta-feira (09), a exchange de criptomoeda com sede em Singapura informou que está encerrando os seus negócios institucionais no país norte-americano. De acordo com o anúncio, a empresa vai interromper os serviços no dia 21 de junho.

Como razão para tal decisão, a Crypto.com citou uma “demanda limitada” de clientes institucionais à luz do “cenário atual do mercado”. Conforme destacou no comunicado à imprensa, a empresa de cripto informou com antecedência os usuários institucionais da plataforma sobre a decisão de suspender o serviço.

Crypto.com segue operacional nos EUA

A exchange deixou claro, contudo, que a decisão não afeta os investidores de varejo. Assim, esses clientes continuarão a poder usar a plataforma nos EUA, que permanece totalmente operacional no país.

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Os usuários de varejo têm acesso à negociação de derivativos de criptomoeda regulamentados pela CFTC, bem como à sua oferta UpDown Options, que permite aos usuários abrir posições de negociação vendidas ou compradas.

A decisão da Crypto.com ocorre na mesma semana em que as exchanges de criptomoedas Binance e Coinbase foram processadas pela SEC por alegações de que violaram as leis de valores mobiliários. Diante desse escrutínio, a Robinhood anunciou nesta sexta-feira (09) que removerá as criptomoedas Cardano, Polygon e Solana.

Também nesta sexta, Binance.US anunciou que suspenderá todos os depósitos feitos em dólar através de instituições bancárias ligadas aos EUA. De acordo com o comunicado oficial da exchange, a medida começa a valer a partir desta sexta-feira (9).

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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