Economia

Crise bancária: empresas de criptomoedas buscam bancos fora dos EUA

A crise bancária que ocorre nos Estados Unidos após três bancos pró-criptomoedas falirem ou serem encerrados está “expulsando” empresas de cripto do país. Na verdade, essas instituições já estão começando a buscar bancos para abertura de contas fora dos EUA.

Conforme apurou o CoinDesk, instituições como a Sygnum da Suíça e o Bank Frick de Lichtenstein registraram um aumento do número de pedidos para abrir contas nos últimos dias de vários países, incluindo os EUA.
Além desses, as empresas de cripto também estão consultando o SEBA Bank da Suíça, o FV Bank de Porto Rico e o Jewel Bank das Bermudas como opções para bancos baseados em dólares americanos.

Empresas de cripto podem cortar relações com os EUA

Ainda no mês passado, conforme noticiou o CriptoFácil, a Binance, uma das maiores empresas de criptomoedas do mundo, informou que pode cortar laços com os EUA diante da pressão regulatória crescente no país. A exchange está avaliando a possibilidade de encerrar relações com parceiros de negócios dos EUA como, por exemplo, bancos e empresas de serviços do país. Mas não há planos para que a Binance.US, braço da companhia autorizado a operar nos EUA, deixe o país.

“Dada a incerteza regulatória em andamento em certos mercados, revisaremos outros projetos nessas jurisdições. O objetivo é garantir que nossos usuários estejam protegidos de qualquer dano indevido”, disse Changpeng Zhao (CZ), CEO da Binance, na ocasião.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Crise bancária nos EUA

Na semana passada, três dos bancos pró-cripto dos EUA foram extintos. Enquanto o Silvergate Bank foi liquidado, o Silicon Valley Bank (SVB) e o Signature Bank (SBNY) foram fechados pelos reguladores.

Há quem diga que o encerramento do Signature Bank faz parte de uma campanha mais ampla contra a indústria de criptomoedas. Isso levantou preocupações entre os players da indústria.

Apesar dessa “fuga” dos EUA, alguns bancos ainda parecem dispostos a fazer negócios com empresas de criptomoedas. A lista inclui gigantes como Santander, HSBC, Deutsche Bank (DB), BankProv, Bridge Bank, Mercury, Multis e Series Financial.

Os bancos podem restringir alguns serviços para empresas de cripto como, por exemplo, serviços de corretagem e mercado monetário e limitar a capacidade de transferir dinheiro para terceiros. As instituições bancárias podem estar dispostas a abrir contas bancárias para empresas de cripto. No entanto, colocariam restrições com base no nível de exposição ao cripto.

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.