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Criptomoedas podem passar por problemas semelhantes aos do comércio eletrônico

De acordo com uma reportagem publicada pelo Terra no dia 07 de fevereiro, o comércio eletrônico está enfrentando problemas para penetrar a América Latina. O motivo, de acordo com o especialista Gutemberg Dos Santos, é a falta de confiança que algumas pessoas ainda têm em cartões de crédito e débito.

Segundo Dos Santos, que menciona o exemplo do México, as pessoas desconfiam que seus dados serão utilizados de forma escusa. Esse é um problema que pode ser solucionado com as criptomoedas.

Medo do desconhecido

O especialista afirmou ao Terra que os motivos que ainda afastam mexicanos do comércio eletrônico são preocupações com seus dados.

“Medo de clonarem seus cartões, uso indevido de informações pessoais, medo de cometer erros ao escolher um produto ou simplesmente por não saber como comprar online.”

De acordo com a informação acima, é possível afirmar que as criptomoedas podem solucionar alguns desses problemas, ao mesmo tempo em que podem sofrer com outros desses mesmos motivos apontados.

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Em termos de informações pessoais e clonagem de cartão, pessoas poderiam se sentir mais seguras ao criar uma carteira que pede nada mais do que um email e senha. Contudo, ao adquirir criptoativos em exchanges, é possível que usuários novos no mercado se assustem com a quantidade de informações pessoais solicitadas por procedimentos KYC.

Outro problema é o medo de cometer erros. Uma vez que uma dessas pessoas recebe a informação sobre uma transação em criptoativos ser irreversível, é normal que o medo tome conta e questões como “então vou perder meu dinheiro para sempre?” surjam. Superar essa barreira pode ser problemático.

As criptomoedas resolvem de cara os problemas daqueles que não têm acesso a cartões de crédito ou débito e querem participar do sistema financeiro. Porém, o fator humano em termos de desconhecimento e medo em muito se assemelha aos pontos que Gutemberg Dos Santos aponta como problemáticos.

Segundo ele, tais pontos estão impedindo que o comércio eletrônico cresça no México, por exemplo. No futuro, é possível que estes mesmos pontos afastem novos integrantes da criptoesfera, sendo um ponto importante a ser corrigido para que a adoção de criptoativos prospere.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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