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Criptomoedas se estabilizarão quando atingirem um público amplo, diz especialista

O lastro e a estabilidade são duas das principais questões que permeiam o mercado de criptomoedas. Muito se discute a respeito da falta de lastro do Bitcoin e sua volatilidade.

No entanto, para o economista e gestor de Portfólios na Hashdex, João Marco Braga da Cunha, esse problema deve se resolver em breve. 

Isso porque, para ele, quando os criptoativos atingirem um público amplo e a tecnologia blockchain ganhar maturidade, os ativos digitais ficarão mais estáveis. 

Lastro da moeda age como estabilizador

Em um artigo para o jornal O Globo, publicado nesta quinta-feira, dia 16 de julho, Cunha comentou sobre os lastros monetários e traçou um paralelo entre o lastro do dólar e o das criptomoedas.

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Assim, o economista destacou que o lastro de uma moeda é um estabilizador de seu valor.

Logo, quando a economia é o lastro da moeda, no caso do dólar, o mecanismo de ajuste ocorre por meio dos termos de trocas internacionais. Desta forma, quanto mais aberta e mais diversificada a economia for, mais firme será o lastro que ela proporciona.

Nesse sentido, levando esse entendimento para o caso das criptomoedas, Cunha enfatizou que a lógica é a mesma das economias nacionais.

Por outro lado, Cunha reconheceu que, no estágio atual, o lastro das criptomoedas se assemelha ao que chamou de carga de algodão no porão de um navio, o que resulta na alta volatilidade dos ativos.

Entretanto, para ele, isso mudará com a popularização dos criptoativos e da blockchain.

“Porém, à medida que as aplicações dessa tecnologia maturarem e atingirem um público amplo, os mesmos mecanismos de oferta e demanda que estabilizam as moedas nacionais se farão notar nessas moedas virtuais, forçando algum nível de paridade de preço entre os serviços tradicionais e os equivalentes oferecidos em blockchains”, afirmou.

Desta forma, a variação dos preços dos criptoativos ficará mais limitada. Além disso, Cunha reforçou que muitas criptomoedas, como o Bitcoin, já possuem uma política monetária austera programada no seu código. Assim, a longo prazo, essa política dará ainda mais confiança na preservação de seu valor, explicou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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