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Criptomoedas ainda estão em processo de seleção “darwiniana”, diz executivo de banco suíço

Estágio “darwiniano”. Foi desta forma que Christian Gattiker-Ericsson, estrategista chefe da instituição bancária privada com sede em Zurique Julius Baer, definiu o momento atual dos criptoativos. Com a metáfora, o também chefe de soluções de pesquisa e investimento do banco quis dizer os modelos de negócio existentes ainda estão em processo de adaptação. Seguindo este entendimento, apenas as estratégias que se destacarem se consolidarão no mercado. A declaração foi dada em uma entrevista à revista de negócios Arabian Business, recentemente. Na ocasião, ele observou: 

“Ainda estamos nesse processo de seleção darwiniana, onde diferentes modelos de negócios são experimentados e testados, mas ainda não vimos algo que foi claramente um vencedor.”

Confiança para criptomoedas é essencial

Gattiker-Ericsson afirmou ainda que será necessário uma evolução das criptomoedas para que elas possam competir em linha de igualdade com as moedas fiduciárias tradicionais. Segundo ele, muitos ativos digitais são “mais parecidos com ouro do que com moeda”. Isso por que possuem padrões de ofertas ainda limitados ou em platô, período em que o volume de transações cai por um tempo até que os investidores acumulem ativos para nova alta do mercado. Para o executivo, a credibilidade da moeda é fundamental:

“Alguém precisa ser capaz de transferir a confiança que é inerente à uma moeda, bancos centrais e governos para colocar isso no mundo virtual e descentralizado.”

Sobre a tecnologia blockchain, Gattiker-Ericsson disse aos repórteres que ela possui uma “variedade de aparelhos em potencial”. Além disso, o executivo caracterizou a rede como sendo uma nova fronteira a ser explorada pelo Julius Baer e admitiu que, provavelmente, a plataforma “mudará as regras do jogo”.

Mudança de abordagem

Em 2018, o CEO do banco Julius Baer ​​Bernhard Hodler afirmou também à Arabian Business que investir em criptomoedas era uma espécie de “jogo”, destacando a especulação e a volatilidade dos ativos. À época, ele declarou também que o banco não estava aconselhando seus clientes e investirem no setor. Apesar disso, Hodler reconheceu que a “ideia por trás [disso] não é completamente ruim”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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